tag:blogger.com,1999:blog-8455467.post7743920056537785230..comments2024-03-06T19:11:47.481+00:00Comments on Balanced Scorecard: É um perigo para os burocratas e urbanos meterem-se com idealistas meio-anarcasCCzhttp://www.blogger.com/profile/14653748657820727728noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-8455467.post-39802728324612707012017-07-11T17:24:36.452+01:002017-07-11T17:24:36.452+01:00Relativamente aos números, não sei se se trata de ...Relativamente aos números, não sei se se trata de números viciados ou não. Sei que é uma entidade pública que os compila e são os únicos existentes em Portugal...mesmo de acordo com os dados, o eucalipto continua a ser das espécies que mais ardem (a seguir ao carvalho, ao pinheiro - e os matos, claro). <br /><br />O ano passado presenciei uma situação e este ano (na semana passada) assisti a outra semelhante: ardeu tudo à volta e uma plantação de eucaliptos saiu intacta. Claro que não foram os eucaliptos que pararam o incêndio. O que se passou é se trata de plantações de eucaliptos que estão limpas. Ou seja, o que procurei reforçar nos artigos que escrevi no meu blogue é que plantações de eucalipto ordenadas e limpas são muito menos perigosas que terrenos abandonados (os tais matos)...<br /><br />Além disso, como escrevi no blogue, grande parte da área de eucaliptos existe por razões naturais. Ou seja, com os incêndios e como as outras árvores foram desaparecendo, e como o eucalipto regenera depois dos incêndios, esta espécie foi-se tornando na espécie dominante - esta minha afirmação é baseada na minha observação empírica (na minha zona de residência - Norte - a maior parte dos eucaliptos existentes está em solos desorganizados). <br /><br />Na notícia que o Carlos linkou (Aldeia de Casal São Simão), considero muito mais importante a criação de aceiros do que a proibição de eucaliptos (refiro-me apenas à importãncia para os fogos). João Pintohttps://www.blogger.com/profile/08990378984226483905noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8455467.post-72988079426913863562017-07-11T17:02:04.183+01:002017-07-11T17:02:04.183+01:00Boa tarde João,
Obrigado pela opinião.
O meu com...Boa tarde João,<br /><br />Obrigado pela opinião.<br /><br />O meu combate contra o eucalipto começou há mais de 30 anos e os incêndios não eram o motivo. <br /><br />Uma árvore que cresce tão rápido tem de retirar nutrientes a uma velocidade que não permite reposição ainda para mais porque a manta morta é de difícil decomposição.<br /><br />Há 30 anos era um promotor, um acelerador do que agora é comum, a desertificação do interior. Não era a a causa principal mas um acelerarador dessa desertificação.<br /><br />E o impacte da monocultura na fauna autóctone das nossas florestas?<br /><br />Por fim, o tema dos incêndios. Aqui deixe-me dar uma opinião subjectiva: não confio nas estatísticas. O mundo das celuloses tem muito dinheiro. <br /><br />Quando se diz que ardeu mato - qual a classificação de mato, a partir de quando é que é mato? <br /><br />todos os carvalhais que conheço e dignos desse nome vão resistindo aos incêndios com facilidade. O último que recordo é o do km 66 do antigo IP5 que agora pode ser acedido pelo desvio de Penoita depois da saída para Vouzela na A25. Há 2 anos houve incêndio medonho que queimou tudo excepto o carvalhal....<br /><br />Outro carvalhal digno desse nome é o de Avelar junto a Perdigão Grande<br /><br />por exemplo, quando há 374 anos ardeu floresta dessa peste que são as acácias no Parque da Peneda-Gerês como foi classificada a área?<br /><br />Na minha relação com os eucaliptos os incêndios são só uma parte. Recomendo sempre a leitura do livro Exodus de Leon Uris, dos anos 60, que descreve como é que os israelitas secavam os pântanos no território obtido em 1948: usando eucaliptos.<br /><br />Apesar disto tudo não voto na opção de proibir os proprietários de plantarem o que muito bem entenderem. Basta os governos deixarem de subsidiarem as fábricas, para ver as celuloses sobem na escala de valor e abandonam a estratégia de propagação cancerosa que seguem há décadas.CCzhttps://www.blogger.com/profile/14653748657820727728noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8455467.post-16902395821323757032017-07-11T16:16:09.223+01:002017-07-11T16:16:09.223+01:00http://www.icnf.pt/portalhttp://www.icnf.pt/portalJoão Pintohttps://www.blogger.com/profile/08990378984226483905noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8455467.post-84756579596607978082017-07-11T16:15:20.288+01:002017-07-11T16:15:20.288+01:00Boa tarde, Carlos
Não tenho conhecimentos suficie...Boa tarde, Carlos<br /><br />Não tenho conhecimentos suficientes para classificar os prejuízos/benefícios que o eucalipto pode causar aos terrenos. Tenho visto muitos "especialistas" criticarem o eucalipto, mas também tenho visto alguns defenderem a espécie.<br /><br />O que sei é que as estatísticas não nos mostram a tal diabolização que muitos estão a fazer do eucalipto, relativamente à sua propensão aos incêndios. <br /><br />Fui à procura dos dados estatísticos e tirei algumas conclusões interessantes. Veja as artigos dedicados ao eucalipto. <br /><br />Como lhe disse, apenas peguei nos dados dos incêndios e cruzei a ocupação do solo com a percentagem de área ardida por espécie. O curioso desta análise é que o carvalho é a espécie mais ardida, em percentagem da ocupação do solo (também é verdade que a sua fraca ocupação do solo pode influenciar os dados). <br /><br />Veja os artigos aqui: <br />https://economiaegestao.wordpress.com/2017/07/03/os-eucaliptos-e-os-fogos/<br /><br />https://economiaegestao.wordpress.com/2017/07/03/eucaliptos-pura-ideologia/<br /><br />https://economiaegestao.wordpress.com/2017/07/04/os-numeros-dos-eucaliptos/<br /><br />https://economiaegestao.wordpress.com/2017/07/06/mais-achas-na-fogueira/<br /><br />Os dados que utilizei foram todos obtidos do site do http://www.icnf.pt/portal<br /><br /><br />os dados podem ser consultados no site doJoão Pintohttps://www.blogger.com/profile/08990378984226483905noreply@blogger.com