quinta-feira, julho 13, 2017

Curiosidade do dia

Ontem à tarde, saí de uma empresa por volta das 17h15. Cheguei ao carro, meti-me à estrada e liguei o rádio. Estava a dar o Debate do Estado da Nação e o ministro da Saúde ia começar a falar.

E o ministro começou a falar, e começou a listar exaustivamente o que, segundo ele, tinha sido a obra deste ministério no último ano. Assim, começou a listar as actividades realizadas.

Subitamente recordei estas reflexões de há alguns anos:

O ministro da Saúde limitou-se a fazer o que a Administração Pública faz todos os anos. Elabora um Plano de Actividades e, depois elabora um Relatório de Balanço de Actividades.

Pessoalmente, preferia que os ministros em vez de elencarem o que foi feito, elencassem os resultados, as consequências do que foi feito.

Nesse futuro distante...

Um dia, talvez daqui a muitos anos, os agricultores ver-se-ão como empresários.

Empresários como os empresários industriais.

Ninguém tem a obrigação de sustentar os agricultores. Os agricultores como empresários terão de estar atentos ao contexto em que se movem e produzem e terão de alterar o que produzem e quando produzem em função desse contexto.

Nesse futuro, talvez distante, o exemplo deste canadiano será a referência de actuação: recordar "Agricultura com futuro".

A agricultura nesse futuro distante não será uma espécie de funcionalismo privado suportado por todos.

Isto a propósito de "Excesso de produção de batata é um problema da conjuntura do mercado".

Nesse futuro distante os agricultores terão abandonado a prática alimentada e promovida pelo activismo político da situação e da oposição, sempre em busca de garantir apoios para as lutas eleitorais. Nesse futuro distante os agricultores não vão produzir sem perceber se há mercado e a que preços. Nesse futuro distante os agricultores não se vão limitar a vomitar produtos e a mendigar apoios.


Outro ranger das placas tectónicas

Reshoring, comércio electrónico e ... energia.

Acerca do petróleo: "Remember Peak Oil? Demand May Top Out Before Supply Does"
"Patrick Pouyanne, CEO of Total SA, says demand will peak at some point in the 2040s, which is why the French energy giant he runs has been investing in solar power. Ben van Beurden, CEO of Royal Dutch Shell Plc, has said the zenith could arrive a lot sooner, in the next 15 years or so, if electric cars became really popular. “The energy transition is unstoppable,” Van Beurden told the St. Petersburg forum in early June. “In the most aggressive scenario, you can see oil already peaking in late 2020s or early 2030s.” In the time scale of the oil industry, where multibillion-dollar projects often take a decade or longer to come to fruition, that’s as close as it gets to saying “the day after tomorrow.”
.
If such forecasts prove right, oil prices are likely to remain low for a lot longer."
Como é que isto vai influenciar o contexto em que se movimenta a sua empresa?

Que oportunidades e ameaças consegue determinar?

O que é que vai mudar?

Fugir da amazonização

"To compete and be successful, smaller retailers need to focus on the in-store experience, says Reynolds. That could include anything from personal shopping, to free gift wrap, to classes, demonstrations, or other experiences customers would appreciate.
.
Since Amazon competes solely on commoditized products, another potential differentiator smaller retailers can mine is stocking more unusual or hard-to-find products, says Reynolds, such as handmade or one-of-a-kind goods."
Trecho retirado de "What Small Retailers Can Learn From Amazon Prime Day"

"Why Reshore?" (parte II)

Parte I.

A parte I lista uma série de razões porque o reshoring pode fazer sentido. São razões que têm a ver com os clientes ou consumidores. Por exemplo:

  • tempo de resposta;
  • custos mais altos;
  • made in ...;
  • menos inventário;
  • rotação mais rápida do inventário;
  • flexibilidade;
  • customização;
  • inovação mais rápida;
  • diferenciação;
  • ...

Depois, o artigo descamba completamente e revela a mentalidade anglo-saxónica que ainda não percebeu como se dá a volta e actua no século XXI. Imaginei o sorriso dos alemães, e de alguns empresários portugueses, ao ler as preocupações básicas com o valor do dólar.
"According to Moser, a strong U.S. dollar, beyond slowing down reshoring, has become a “major problem” for the national economy."

Outro ponto onde o artigo descarrila é este:
"Why Reshoring Makes Sense for America:
.
Reshoring is the fastest and most efficient way to strengthen
the U.S. economy because it:
.
Helps balance the trade and budget deficits
.
Reduces unemployment by creating productive jobs
.
Reduces income inequality
.
Motivates skilled workforce recruitment by demonstrating that
manufacturing is a growth career
.
Helps maintain the broad industrial capability required
for national defense"
O reshoring não cresce ou diminui por causa dos interesses de um país. O reshoring cresce ou diminui porque é bom para os intervenientes numa interacção económica.




quarta-feira, julho 12, 2017

Curiosidade do dia

Esta manhã trabalhei numa zona industrial do centro-norte do país.

Quando saí da empresa todos os carros estacionados que vi na rua tinham este panfleto:
  E é isto no brote-centro, o tal caos de que falava ha dias.

"Why Reshore?"

"Why Reshore?.
The top reasons that companies reshore include:
.
Lead time
.
Higher product quality and consistency
.
Rising offshore wages
.
Skilled workforce
.
Freight costs
.
Image of being Made in the USA
.
Lower inventory levels, better turns
.
Better responsiveness to changing customer demands
.
Minimal intellectual property and regulatory compliance risks
.
Improved innovation and product differentiation
.
Local tax incentives"
Trecho retirado de "The Case for Reshoring"

e-comércio: O retrato espanhol

"El ecommerce gana importancia en el sector textil. En 2016, las ventas de moda en el canal online representaron un 4% de la facturación del sector en España, es decir, cuatro de cada cien euros gastados en moda durante ese año correspondieron a Internet.
...
El peso de este canal prácticamente se ha triplicado en los últimos cuatro años, desde el 1,4% que representaba en 2012.
...
Así, un 18,8% de la población española compró alguna prenda (de vestir, calzado, accesorios u hogar) por comercio electrónico en 2016, frente al 7% en 2012. En promedio realizaron 2,8 compras online, adquiriendo 5,3 artículos y desembolsando 107,4 euros anuales por individuo."
Trechos retirados de "Informe de la moda online en España"

Têxtil e placas tectónicas

Um exemplo português de utilização da Indústria 4.0 em "Adaptarse o morir: la industria 4.0 vuelve a poner en jaque al textil":
"Tras adaptarse a la deslocalización industrial y sobrevivir a la última crisis financiera y de consumo, el textil encara ahora un cambio de paradigma productivo, que vuelve a poner en jaque su continuidad. Si la tercera revolución consistió en la automatización de los procesos para la producción en masa y en serie, la cuarta consiste en digitalizarlos y gestionar los datos para ganar eficiencia y rapidez, y mejorar la rentabilidad, con series cortas y personalizadas.
...
Esta transformación implica replantear de nuevo el modelo productivo de la industria textil y vuelve a redefinir las redes de aprovisionamiento, acercándolas de nuevo. [Moi ici: Outra vez o ranger das placas tectónicas e as oportunidades e ameaças] Esta nueva industria pone en riesgo modelos productivos tradicionales así como los cientos de miles de puestos de trabajo no cualificado, aunque abre el abanico a nuevos perfiles profesionales más técnicos y más creativos. El cambio ha empezado y no hay marcha atrás. Los expertos coinciden: no se puede dar la espalda a la tecnología.
...
El futuro
.
Ahora, la industria de la moda es capaz de colocar en el mercado un diseño en veinte días con normalidad; con proveedores en proximidad, puede forzar las entregas a diez días. Con la digitalización, ¿por qué no en 24 horas? Y con impresoras 3D, desde la misma tienda, ¿por qué no en quince minutos? Los expertos consultados coinciden en que llegará, sólo falta ver cuándo."[Moi ici: Esta aceleração não se compadece com distância nem com complexidade... aquele "poner en jaque al textil" faz pensar em: será que os gigantes vão sobreviver?]

Reduzir a percepção de risco associada ao uso de novidades tecnológicas

Quando penso num modelo de negócio baseado na inovação penso num conjunto de relações como estas:

Sublinhei com molduras vermelhas 3 pontos importantes quando estamos perante inovações tecnológicas:

  • educar clientes - ensinar a usar, não só para evitar que se cometam erros mas também para que os clientes aprendam a tirar o máximo partido das ofertas;
  • assegurar fiabilidade - ao ensinar a usar as ofertas reduzem-se os problemas de fiabilidade que podem ser gerados por um mau uso ou uma má instalação
  • responder rapidamente a reclamações - uma resposta rápida impede muitas vezes que se formem terroristas dedicados a dizer mal do fabricante. Além disso, a oferta é uma novidade, é natural que ainda sofra de falhas ligadas não à produção mas à concepção, falhas que têm de rapidamente ser identificadas para poder alimentar iterações no projecto.
Ao ler "Amazon is quietly rolling out its own Geek Squad to set up gadgets in your home" vejo uma equipa destinada a assegurar aqueles 3 pontos do esquema. Uma equipa destinada a reduzir a percepção de risco, a incerteza associada ao uso de novidades tecnológicas.

Interessante é pensar sobre por que é que tem de ser a Amazon a tomar a iniciativa nestes temas?


terça-feira, julho 11, 2017

Curiosidade do dia

Os normandos a quererem re-instituir o direito de pernada: "Vai casar? Fisco vai reter 10% das prendas em dinheiro"

Pobres saxões perante um monstro insaciável.

É um perigo para os burocratas e urbanos meterem-se com idealistas meio-anarcas

Ontem de manhã na rádio ouvi a estória da aldeia de Casal São Simão que num momento raro em Portugal, tresandando a locus de controlo interno, não ficou à espera de nenhum papá e decidiu avançar para a erradicação do eucalipto na sua proximidade.

A pessoa entrevistada referiu que já tinham recebido um telefonema de uma associação ambientalista galega a oferecer ajuda e a informar que estariam presentes na reunião onde a decisão dos habitantes será formalizada.

Interessante ter sido uma associação ambientalista galega. Ainda não ouvi nada das portuguesas.

Quando eu era criança, nos anos 80, juntamente com meia-dúzia de pessoas, uma delas o Serafim que faz anos hoje, criámos uma associação ambientalista: a Quercus.

Hoje não posso com a maioria das associações ambientalistas, pois não passam de urbanos especializados em sacar subsídios e apoios. Basta recordar a opinião que a Quercus tinha sobre o aeroporto da OTA.

Isto faz-me recordar este tweet de Nassim Taleb ontem:



As organizações bottom-up são mal vistas pelos profissionais dos subsídios pois as suas actividades movem-se a uma velocidade que não pactua com o tempo e a burocracia necessários para obter "subsidiação". É um perigo para os burocratas e urbanos meterem-se com idealistas meio-anarcas e plenos de locus de controlo interno.

Do tempo em que ainda frequentava as reuniões da Quercus recordo algumas conversas com estudantes de Biologia da FCUP que assumiam que ser sócio fazia parte do CV. Por isso, diziam:
"- Por favor, não me convidem para ir para o terreno ver águias ou lontras.

Precisamente por isto é que me faz espécie

"Só posso dizer uma coisa: no mundo de startups, falhanço é uma norma e não uma excecão.
...
Empreendedores, e as empresas empreendedoras, especialmente as mais inovadoras, não têm medo do risco. Isto também quer dizer que elas têm uma grande possibilidade de falhar."
Precisamente por isto é que me faz espécie que o Estado ande a fazer de VC e a apostar dinheiro público nesta roleta.

Trechos retirados de "Opinião. “Sim, os falhanços acontecem”"



As oportunidades e ameaças que se revelam com o ranger das placas tectónicas


Ao ler, só nos últimos dias:
Basta usar a ferramenta do Business Model Canvas para visualizar as alterações em curso com o ranger das placas tectónicas:
  • alteram-se canais de distribuição (prateleiras);
  • altera-se a forma como se desenvolve a relação com os clientes;
  • altera-se a proposta de valor (de eficiência para rapidez, para flexibilidade, para customização, para design, ...);
  • alteram-se os clientes-alvo;
  • alteram-se as actividades-chave;
  • alteram-se os recursos-chave;
  • alteram-se os parceiros-chave.
O mundo que uma empresa conhece a mudar.

Que oportunidades e ameaças se vão revelar?


"o mundo para as EDP deste mundo está à beira de mudar de forma dramática" (parte II)

Recordando "o mundo para as EDP deste mundo está à beira de mudar de forma dramática" ler "Millennials and Their iPhones Are Killing Your Old Power Company":
"‘The conventional utility model is dying,’ Innogy chief says
.
More than half of industry executives fear a ‘death spiral’"

segunda-feira, julho 10, 2017

Curiosidade do dia

"Os tempos actuais são de interrogação sobre o que veio pôr em causa a ordem do mundo que conhecíamos desde meados do século XX, mas também são de interrogação sobre o que somos, porque tudo o que está a acontecer resulta de decisões livres tomadas nas sociedades modernas desenvolvidas e enquadradas em sistemas políticos que, com maior ou menor rigor, respeitam os procedimentos democráticos. E, em última análise, são os mesmos que produzem a crise que terão de ter a arte para resolverem a crise que produziram. Antes de se poder praticar a arte de resolver a crise é preciso ensaiar a arte de interpretar o que está a produzir a crise."
Trecho retirado de "A crise como arte"

Estórias e narrativas

Na semana passada em duas empresas distintas, sem planear, na sequência da conversa lembrei-me de um exemplo que era contado numa empresa onde trabalhei como funcionário.

A empresa lidava com uma matéria-prima cancerígena e altamente explosiva. Havia uma tradição de preocupação com a segurança. Por exemplo, todos os dias por volta das 14h30 havia um sorteio para medir o álcool através do teste do balão.

Uma estória que se contava dizia respeito a um meu colega de turno muito mais velho. Num Domingo em que tinha de entrar ao serviço no turno das 16h até à meia-noite, telefonou para a fábrica a dizer que ia faltar porque se tinha excedido no almoço-festa da comunhão do afilhado e sentia que tinha bebido demais.

A empresa aproveitou o acontecimento para louvar o gesto do meu colega e não lhe cortou o salário desse dia.

Esta estória tinha ocorrido anos antes de eu entrar ao serviço da empresa e circulava nas conversas da caserna e, informalmente formatava a cultura dos novatos acerca da importância da segurança.

Por que recordo isto? Por causa deste texto "What’s Your Narrative?"
"But a community, no matter how purpose built, is not enough to create change. To create a community of action, you need urgency, purpose and the belief in what’s possible. Without those ingredients, it’s just a community of interest. To get people to act is a whole different story. This is where narratives come in."

"the degree to which their needs and expectations have been fulfilled"

A propósito de "Alterações na ISO 9001, para reflexão" e de:
"The organization shall monitor customers’ perceptions of the degree to which their needs and expectations have been fulfilled. ..."
Este texto de Seth Godin "Does it help?":
"Does it help?.
.
Isn't this the essence of design thinking?

...
How about that meeting you're going to, that website you're updating, that question you're about to ask?
.
What's it for?
.
Does it help?
.
If it doesn't help, or you don't know what it's for, perhaps it's time to revisit your choice
."
Na sexta-feira passada tive dificuldade em vender esta abordagem durante uma acção de formação. Só depois encontrei uma razão aparente, para além da minha incompetência: os formandos trabalham numa empresa que tem um daqueles produtos que, por causa da regulamentação, da autenticidade e da tradição não pode ser modificado, como as colchas de linho da artesã de Bragança.

A pergunta continua a fazer sentido, o que se faz com as respostas é que é diferente uma vez que não se pode mexer na oferta.

Sente-se o ranger das placas tectónicas...


"If you follow the state of retail at all, you know things aren't looking good for brick and mortar. At a glance, all signs point to an ongoing retailpocalypse..
Estimates suggest that 15-30 percent of shopping malls will close in the coming years. This isn't a surprise, since foot traffic dropped 50 percent from 2010 to 2013. CNN Money reports that a record 8,600-plus stores are estimated to close in the U.S. this year.
...
The retailpocalypse isn't necessarily a clear indicator of the state of retail at-large. What's happening isn't gloom and doom, but rather, a powerful change in this space. It's a real opportunity for smart retail leaders who can recognize and capitalize on one of the single most important shifts in the market in years."
"Sears Holdings continued its steady drip of store closures Friday with the announcement that it would close 35 more Kmart locations and eight Sears stores.
...
J.C. Penney has said it will shutter 138 locations, roughly 14% of its stores, and give buyouts to 6,000 employees. Macy’s plans to shut 68 stores. Radio Shack, which has sought bankruptcy protection twice in two years, has closed more than 1,000 locations since Memorial Day weekend. And one-time mall favorites Bebe, The Limited, and Wet Seal have closed or are in the process of shuttering all of their storefronts."
"So the key to survival has less to do with mindless debates about “digital vs. brick and mortar” than it does about putting customers at the center and building out operations that can service them effectively.
...
That’s how you get disrupted. You become a square-peg business in a round-hole world. Clearly, this is what most retailers are facing today. They act as if they are still operating in an environment where the function of a physical store is to drive transactions, rather than to provide an immersive physical experience, build personal relationships and upsell.
.
The good news is that the opportunities are endless. Apparel retailers can become style guides. Toy stores can become playrooms. Electronic retailers can demo the newest gadgets and help even the most tech averse customers adopt technology that will enrich their lives. The best part is that these strategies can also reduce inventory and rental costs while at the same time expand reach to smaller urban locations and pop up shops."
"They are sharp retailers operating in a tough, competitive environment. They have used customer service as a strategy to build customer loyalty, as their competitors have. But in addition, they have gracefully moved into the digital age, exploiting data and technology to create a better customer experience.
...
Create killer experiences that resonate with customers, especially customers who like to take advantage of technology"

O mundo económico a mudar, sente-se o ranger das placas tectónicas...
.
O reshoring a mudar o ponto de produção por um lado, a evolução do retalho a mudar as prateleiras do outro e a evolução dos consumidores a entrar também na dança "Klaus Huneke (Euratex): “La relocalización será una realidad con la personalización masiva y los plazos cortos”"

Mais sintomas do reshoring em curso


Mais um sintoma do reshoring em curso, "Buxum bike boxes brings production home to Devon":
"Currently produced in Hong Kong, the aluminium flight boxes are soon to be produced in a new unit on Okehampton’s Exeter Road industrial estate. Initially the facility will house the firm’s European distribution, but will grow to house assembly operations.
...
A final driver in Buxum’s move is the macro-economic environment which has seen the cost of Asian manufacturing steadily increasing, to the point where assembly and a proportion of component-sourcing is increasingly viable in the UK and Europe.
China, where most of the Buxum components are currently sourced from, is no longer considered a low cost destination, says Morris, nor does it want to be as China’s government transitions the economy from one of export-driven manufacturing to one of domestic service and consumption."
E mais outro sintoma em "Aprire begins reshoring process with new bespoke carbon manufacturing facility":
"Aprire Bicycles is in the process of kitting out a new manufacturing facility in Cheam, Surrey, where it will offer bespoke carbon manufacturing."
Já pensaram a sério no impacte que este regresso pode ter na paisagem económica a que nos habituámos nos últimos 15 anos?