quarta-feira, junho 23, 2010

Para reflexão

"German Business Confidence Unexpectedly Increases"
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"Défice estrutural alemão sai abaixo do esperado"
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"Understanding German fiscal policy"

Relações de causa-efeito politicamente correctas mas que não existem

-Quem paga os salários?
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-As empresas!
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Se os mercados se estão a polarizar e se não existem respostas únicas...
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Se há maior dispersão de produtividade entre as empresas de um mesmo sector de actividade do que entre empresas de diferentes sectores de actividade (aqui e aqui) ...
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Se quem estuda a dispersão dos salários escreve:
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“Why are similar workers paid differently? Why do some jobs pay more than others? I have argued that wage dispersion of this kind reflects differences in employer productivity.

Of course, the assertion that wage dispersion is the consequence of productivity dispersion begs another question. What is the explanation for productivity dispersion?"

“Relative demand and productive efficiency of individual firms are continually shocked by events. The shocks are the consequence of changes in tastes, changes in regulations, and changes induced by globalization among others. Another important source of persistent productivity differences across firms is the process of adopting technical innovation. We know that the diffusion of new and more efficient methods is a slow, drawn-out affair. Experimentation is required to implement new methods. Many innovations are embodied in equipment and forms of human capital that are necessarily long-lived. Learning how and where to apply any new innovation takes time and may well be highly firms specific.
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Since old technologies are not immediately replaced by the new for all of these reasons, productive efficiency varies considerably across firms at any point in time."
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Trecho retirado de "Wage Dispersion" de Dale Mortensen.
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Sabendo que na última década aumentou a pressão competitiva, sabendo que as empresas fazem opções que as distribuem por cada um dos quadrantes:
O que seria de esperar?!?!
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-Quem paga os salários?
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-As empresas!
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Então, não há nenhuma conspiração, é uma consequência da realidade competitiva:
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"O ministro da Economia, Vieira da Silva, admitiu hoje no parlamento que “é verdade que Portugal tem um nível excessivamente elevado de desigualdades”, acrescentando que só existe uma forma de as corrigir, investindo na qualificação das pessoas."
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A qualificação das pessoas não vai resolver nada... basta recordar as palavras de Galbraith em "Vamos brincar à caridadezinha" que relacionam formação e qualificação com produtividade ou emprego.

Lugar do Senhor dos Perdões (parte III)

Continuado daqui e daqui.
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Quando os macro-economistas falam sobre o desempenho, sobre a produtividade de um sector de actividade, como o calçado, como o têxtil, como o mobiliário, falam de um bloco homogéneo, coerente, maciço... como se todas as empresas, imersas no mesmo ambiente competitivo, tivessem o mesmo comportamento
O segundo capítulo do livro "How We Compete - What Companies Around the World Are Doing to Make it in Today's Global Economy" de Suzanne Berger e o MIT Industrial Performance Center começa com esta citação:
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"When reports about the impact of globalization start from the macro picture of pressures toward a single world market, they usually predict that companies competing under the same constraints around the world will have to imitate the successful models. (Moi ici: ainda vamos voltar a esta estória dos modelos únicos) If that's the case, they would end up looking much the same, as they converged on a set of common organizational patterns and best practices.
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But that is not at all what we discovered in our interviews. On the contrary, because we started at the micro level - from experiences we have analyzed in hundreds of companies competing in the same markets - and traced out their evolution, we found great and lasting diversity." (Moi ici: o contacto com a realidade da micro-economia, com pessoas que arriscam, com pessoas que desenvolvem relações amorosas com clientes, produtos e fornecedores, com pessoas que têm uma fé num optimismo não documentado)
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Voltando ao livro "Job Creation and Destruction" de Steven Davis, John Haltiwanger e Scott Schuh, sobre a heterogeneidade de cada sector industrial encontramos:
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"The magnitude of within-sector heterogeneity implies that idiosyncratic factors dominate the determination of which plants create and destroy jobs, and which plants achieve rapid productivity growth or suffer productivity declines.
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One likely reason for heterogeneity in plant-level outcomes is the considerable uncertainty that surrounds the development, adoption, distribution, marketing, and regulation of new products and production techniques. Uncertainty about the demand for new produccts or the cost-effectiveness of alternative technologies encourages firms to experiment with different technologies, goods, and production facilities. Experimentation, in turn, generates differences in outcomes. Even when motives for experimentation are absent, uncertainty about future cost or demand conditions encourages firms to differentiate their choice of current products and technology so as to position themselves optimally for possible future circumstances.
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Another likely reason is that differences in entrepreneurial and managerial ability lead to differences in job and productivity growth rates among firms and plants. These differences include the ability to identify and develop new products, the ability to organize production activity, the ability to motivate workers, and the ability to adapt to changing circumstances. There seems to be little doubt that these and other ability differences among managers generate much of the observed heterogeneity in plant-level outcomes.
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sources of heterogeneity among seemingly similar businesses underscore the remarkable complexity of economic growth and change. They underscore the continuous, large-scale job creation and destruction activity required to allocate resources toward their highest value uses. And they underscore the extremely limited degree to which the precise patterns of job creation and destruction can be explained in terms of business characteristics that are easily observable to economists and policymakers. Indeed, the current state of economic science provides little knowledge about the relative importance of various idiosyncratic factors or the precise reasons why they generate such tremendous heterogeneity in outcomes.
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(Moi ici: se o desempenho das empresas num sector depende, sobretudo, de factores idiossincráticos... então, o que pensar das leis voluntaristas para, supostamente, criar ou salvar empregos?)
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The predominant role of idiosyncratic factors in job creation and destruction, and our highly incomplete understanding of these factors, incline us toward a prudent stance regarding economic policy interventions intended to create more or better jobs. Absent an understanding of which factors drive employer decisions about job creation and destruction, policy interventions may impede the allocation of workers and other inputs to their highest value uses."
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E quando os políticos se auto-nomeiam, sem qualquer experiência profissional, em grandes augures, qual Vitorino no último Prós e Contras, capazes de ler o futuro e saber quais as experiências que têm futuro.
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Em comentário no twitter na altura escrevi com ironia "O Estado é que sabe qual o futuro"... alguém comentou "Prefiro estar na "mão" do Estado do que na de um privado, gostos"
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Os privados, individualmente, não têm mais capacidade do que o Estado para fazer escolhas. Só que no agregado, os privados têm uma larga vantagem sobre o Estado, como são muitos, têm mais hipóteses de alguns acertarem. É a velha citação de Hamel acerca da resiliência da Vida no planeta Terra:
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"Life is the most resilient thing on the planet. I has survived meteor showers, seismic upheavals, and radical climate shifts. And yet it does not plan, it does not forecast, and, except when manifested in human beings, it possesses no foresight. So what is the essential thing that life teaches us about resilience?
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Just this: Variety matters. Genetic variety, within and across species, is nature's insurance policy against the unexpected. A high degree of biological diversity ensures that no matter what particular future unfolds, there will be at least some organisms that are well-suited to the new circumstances."

Poema de Gary Hamel e Liisa Valikangas em "The quest for resilience", Harvard Business Review, Setembro de 2003

Continua.

terça-feira, junho 22, 2010

Para o desenho dos cenários dos futuros, sempre hipotéticos (parte II)

Continuado daqui.
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Era isto que eu tinha em mente quando falava na necessidade de rever cenários com este input importante sobre a valorização do yuan.
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Lanchester era um amador a jogar bilhar...

"Reduzir o consumo de sal faz bem à saúde"

Sabemos que o dia começa bem quando...

... às 8h30 da manhã, no arranque do noticiário intercalar do Radio Clube Português ouvimos:
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"A partir de agora horas extra no Estado só se for preciso." (Não acreditam? Basta esperar para ouvir "Só se for preciso" no noticiário que terá passado às 10h.)
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Quer dizer que até agora não tem sido preciso? Ou nem sempre é preciso? Ou...
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Como é que uma costela anarco-libertária em crescimento acelerado não pode deixar de se regozijar com a implosão em curso?

Para reflexão

"Contenção nos salários da Função Pública pode ser "crucial" para reconquistar competitividade"
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"As anedotas da austeridade" ("A austeridade tem as costas quentes. Serve para desviar a atenção de propostas divertidas, mas vesgas, como a eliminação dos feriados do 5 de Outubro ou do Dia de Todos os Santos. Existe para que ninguém repare na notícia jocosa que circula pela CGD: que Mário Lino vai para lá para presidente do Conselho Fiscal das companhias de seguros. Expliquem só, por favor, como é que alguém um dia pode ser competente para administrar a Cimpor, no outro dia a REN e finalmente vá como fiscalista para o universo do banco do Estado? ... Como é que se pode levar a sério a austeridade e os sacrifícios pedidos aos portugueses se a elite oficial deste sítio se continua a comportar assim? A crise não ensinou nada a esta gente que se julga a viver no último andar do Empire State Building. Está. Até um dia cair ")
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"Feriados, pontes e produtividade" (Camilo ainda só está a olhar para o denominador da equação... "Acredito que as deputadas em causa têm as melhores intenções: o aumento da produtividade. Esquecem-se contudo que ela não é apenas função do tempo que se trabalha... mas de 'como' se trabalha. Qualquer bicho careta sabe de cor e salteado as razões da nossa (im)produtividade: não cumprimos horários, planeamos mal, não temos processos, executamos pior... " Camilo esquece-se, ou ainda não alcançou, que mais importante do que o "Como se trabalha" é o "Em que se trabalha". Se não estamos a produzir o que interessa e com o valor acrescentado adequado, é irrelevante trabalhar muito bem.)

So Krugman's... (parte II)

Continuado daqui.
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Nesse postal refiro o que escrevi em Junho de 2007 sobre o posicionamento do emprego como um objectivo.
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Actualmente ando a ler um livro de 1996 "Job Creation and Destruction" de Steven Davis, John Haltiwanger e Scott Schuh onde ontem, no comboio suburbano entre Estarreja e Porto, envontrei este trecho:
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"Although job growth receives enormous attention in economic policy discussions, this attention is sometimes misplaced. Indeed, the mere creation of jobs is not, by itself, an appropriate economic policy objective. Instead, policy is appropriately directed toward wealth creation and the expansion of consumption opportunities."
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"The focus on job growth as a policy objective probably stems from a perceived link between high (or rising) employment and high (or rising) real income. Real income, in turn, is seen as closely linked to consumption opportunities and, hence, economic well-being."
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"... the experience of the 1980s belies the belief in a tight chain of causation running from employment to real income to consumption and economic well-being. In short, high employment and rapid job growth are very imperfect indicators of economic welfare, so they should not be treated as ultimate policy objectives or the primary yardsticks of policy evaluation."

Lugar do Senhor dos Perdões (parte II)

Continuado daqui.
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A filosofia por trás do caso do Lugar do Senhor dos Perdões está relacionada com a proposta de António Vitorino no Prós e Contras de ontem: o Estado é que sabe quais os sectores de futuro em que se deve apostar.
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Comecemos por um texto retirado do livro "Job Creation and Destruction" de Steven Davis, John Haltiwanger e Scott Schuh:
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"To be sure, it is widely understood that market economies reallocate employment and other factor inputs in response to the emergence of new products and new production techniques, changes in the scope and composition of international trade, changes in economic policies and patterns of government expenditure, and many other events. Sectors facing favorable changes in cost and demand conditions expand, whereas sectors facing unfavorable changes contract. In recent years, much has been made of employment shifts away from basic manufacturing industries (e.g., steel and autos) and toward advanced technology (e.g., computers) and service industries." (Moi ici: até aqui nada de novo)
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"Although these between-sector employment shifts are often important, our statistical portrait shows rather strikingly that they are dwarfed by the magnitude of within-sector shifts in employment across plants." (Moi ici: aqui é que a porca começa a torcer o rabo... não se pode olhar para um sector como uma realidade homogénea, como um bloco uniforme, como um todo coerente. E quando se diz que um sector está obsoleto... está-se a ver o bloco homogéneo)
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"Chapters 3 and 4 document large within-sector employment reallocation regardless of wether sectors are defined in terms of industry, region, plant age, plant or firm size, wage level, degree of product specialization, energy intensity, capital intensity, or degree of exposure to foreign competition. In short, employment growth outcomes exhibit enormous heterogeneity among plants and firms that operate in the same classifiable sectors.
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The heterogeneity of job growth outcomes within narrowly defined sectors parallels recent findings on plant-level productivity growth patterns... Hence, most of the variation in job and productivity growth rates across plants reflects within- rather than between-sector differences." (Moi ici: se a variação no emprego e na produtividade é maior dentro de um sector do que entre sectores ... então há algo aqui que merece ser investigado e percebido)
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Está-se já a ver o impacte de medidas homogéneas, de medidas gerais como as da anedota, para fazer face a estas heterogeneidades sectoriais.
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Continua

Não confundir a realidade com o mapa da realidade (parte III)

Continuado daqui e daqui.
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A revista Harvard Business Review de Junho de 2010 inclui o artigo "You Are What You Measure" onde se chama a atenção para algumas consequências do uso dos indicadores.
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"CEOs care about stock value because that’s how we measure them. If we want to change what they care about, we should change what we measure.
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Human beings adjust behavior based on the metrics they’re held against. Anything you measure will impel a person to optimize his score on that metric. What you measure is what you’ll get. Period.
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This phenomenon happens at an organizational level, too. States that use standardized education assessment tests produce kids who indeed perform well on these tests but falter when asked to demonstrate their knowledge of the same material in a different way.
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To change CEOs’ behavior, we need to change the numbers we measure. Stock value metrics that focus on the long term are a start, but even more important are new numbers that direct leaders’ attention to the real drivers of sustainable success."
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Por exemplo, se é importante, para uma empresa, o indicador "Nº de horas de formação por colaborador", podemos chegar ao limite da empresa dar formação de treta sobre temas de treta e contribuir para um bom desempenho do indicador.
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Se o PIB é igual a:
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Consumo + Investimento + Gastos do Estado + (Exportações - Importações)
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Se o consumo cai, se o investimento cai, se as exportações caem e se as importações caem. Então, se os gastos do Estado subirem e se o Estado investir em projectos sem retorno... milagre, o PIB sobe!!!

segunda-feira, junho 21, 2010

Nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo, nojo,

Por favor, ver e ouvir "O estado do Crime" e sobretudo divulgar o mais possível.

O fim do dia mais longo do ano



Ahahahahahahahahahaha

"Espanha anula 40 contratos de obras públicas"
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Ooopppppppssssssssssssss!!!
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Lá se foi um TGV!!!

Lugar do Senhor dos Perdões (parte I)

Daqui:
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"IAPMEI torrou 2 milhões de euros em empresa falida.

Quem fez plano de recuperação? Quem deu autorização? Os dois milhões foram para pagar a quem? Que outras situações de «alto risco» semelhantes existem? Que critérios são utilizados para essas operações? Há algum caso de sucesso?"
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Continua.

Para o desenho dos cenários dos futuros, sempre hipotéticos

o esquecer de incluir:

ADENDA:
"But some manufacturers in China—both domestic and foreign—could benefit from yuan appreciation. Overall, “Industries that benefit from [yuan] appreciation actually outnumber industries that lose,” CICC said in a March report. “This finding does not fit well with the conventional wisdom that [yuan] appreciation is generally bad for firms in China. This is because the damaging effect on China’s exports has dominated the debate” while the benefits have been understated, the report said."

Emprego vs Produtividade (parte I)

Uma tentativa de relacionar produtividade e emprego...Uma tentativa de perceber o que se passa...
e o peixe que rema contra a corrente, e o peixe que segue com a corrente.

So Krugman's...

Há dias, no seu blogue, Krugman publicou um postal intitulado "That '30s feeling"
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"As grandes obras públicas estão a revelar-se incapazes de diminuir o desemprego em Bragança, com os inscritos nos centros de emprego a aumentarem, apesar das necessidades de mão de obra serem suficientes para absorver todos os desempregados da região.

O distrito está transformado num estaleiro, com empreitadas em simultâneo de estradas e barragens que representam um investimento sem precedentes no Nordeste Transmontano superior a 1.500 milhões de euros, só na fase de construção."
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Se não fosse trágico era uma excelente comédia...
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Façamos contas de merceeiro:
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Estipulemos que 50% dos desempregados são mulheres... alguém está à espera de ver, em Portugal, mulheres nas obras (além das licenciadas)?
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Dos restantes 50% (homens) quantos é que vêm de empregos com trabalho ao ar livre (construção, agricultura, ...)? E quantos dos que vêm de empregos fabris, escritórios e serviços, estão preparados para morder o pó da terra?
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Até parece que pensam que estamos nos anos 30 do século XX norte-americano em que exércitos de agricultores, expulsos das suas terras, habituados a trabalhar a terra estavam disponíveis.
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Já agora, a propósito do texto de Krugman recordo este texto "Verdades inconvenientes???"
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O emprego, tal como o lucro, é uma consequência, não um objectivo para o qual se trabalhe directamente.

Este exemplo pode fazer jeito a alguém

"BigToys Insources Its Way To A Comeback".
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"Core to Madeley's rescue mission: bringing manufacturing back home."
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É preciso não esquecer os números da Ventoro (gráfico da página 16)

O prémio... e as dificuldades, da coerência

David Maister neste postal "Strategy Means Saying "No"" chama a atenção para a importância da concentração de um empresa no que é essencial.
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"Consider McDonalds. For any customer that truly places a premium on low cost and speed, McDonalds is hard to beat, because it has been optimized around a clear market positioning.

However, if someone were to walk into a McDonald’s and say, “I feel like having a curry today,” the service provider would not reply “Sure. That will increase our revenues. Let me shut down the grill and make you one.”

Instead, the reply (except, perhaps, in India) would be, “I’m sorry, but we are not designed to meet every possible need. Perhaps I can help you find somewhere nearby that can give you what you want?”

As companies keep discovering to their cost, it is certain business decay if you try to please all possible market segments. The broader the group of clients to which you try to appeal, or the wider the range of services you try to provide, the less customized your operation can be to each segment within that group.

If you never say “no,” you will just be one more undifferentiated firm, trying to do a little bit of everything and, as Skinner pointed out, will almost certainly be superb at none of them."
...
"“The hardest thing in the world for most professionals to do is to turn work away. It offends our desperate desire to be liked by everyone and plays to insecurity that afflicts even the best of us. The moment we aren’t worked off our feet, we think we’ll never work again.”

The situation has been made worse by many firms’ explicit (if misguided) efforts to transform themselves into “one-stop shopping” operations with extensive efforts at cross-selling additional services to clients and customers.

Too many firms have made growth and size their strategic priority, rather than differentiation. Instead of identifying and executing a clear market positioning, many companies and firms have consciously pursued a policy of “If you need it, we can do it!”"
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Esta é uma das maiores dificuldades na minha vida profissional.

domingo, junho 20, 2010

Em saco roto

Uma organização que implementa um sistema de gestão da qualidade, segundo as linhas de orientação da ISO 9001:2008, tem de lidar com as reclamações dos clientes:
  • cláusula 5.6.2.b "retorno da informação do cliente"
  • cláusula 7.2.3.c "retorno de informação do cliente, incluindo reclamações do cliente"
  • cláusula 8.2.1 "Como uma das medições do desempenho do sistema de gestão da qualidade, a organização deve monitorizar a informação relativa à percepção do cliente quanto à organização ter ido ao encontro dos seus requisitos. Os métodos para a obtenção e a utilização desta informação devem ser determinados."
Hoje, vários hospitais e instituições em Portugal, na área da saúde, no público e no privado, estão certificados segundo a ISO 9001:2008. Por exemplo: "O Hospital Pedro Hispano".
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"“Não há nenhum hospital no país, público ou privado, com departamentos que analisem as queixas dos doentes, que tirem disso consequências e façam a gestão dessas queixas”, lamentou Pedro Nunes em entrevista à agência Lusa.
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Para prevenir os erros na área da saúde, o bastonário considera essencial conhecer os casos de falhas e discuti-los."
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Somos um país da treta senão estas palavras do Bastonário não cairiam em saco roto.
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Não esquecer estes números.