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segunda-feira, fevereiro 16, 2009

The tipping point

Há um livrinho de Malcolm Gladwell sobre o qual já aqui escrevi que se chama "The Tipping Point".
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'tipping pint' ou ponto de viragem.
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Para alguém como eu, com formação de base na área da química, e que tive a sorte de ter uma disciplina como Quimicotecnia numa escola como o Liceu António Nobre no Porto, onde tinha a possibilidade de realizar muito trabalho laboratorial, ponto de viragem faz logo lembrar uma titulação e a respectiva curva:
Se temos uma solução ácida, com um pH muito baixo, e adicionamos gota a gota uma solução básica (alcalina), o pH vai começar a subir, primeiro de forma lenta, quase imperceptível e depois, de repente, no ponto de viragem, dá um salto quase vertical, com uma primeira derivada com um declive a tender para infinito.
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Pois bem, receio que estejamos a caminho de um ponto de viragem... será uma apreciação objectiva? Ou uma projecção da minha vontade irracional?
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Há duas semanas em Cádiz (Espanha) terão sido lançadas pedras a um banco, ainda em Espanha foi preso um construtor que em três meses assaltou cinco bancos. Tinha uma vida estável, deixaram de pagar-lhe e ele começou a roubar para... pagar as dívidas.
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O Reino Unido está à beira da bancarrota: "Obduracy, incompetence and the week I became convinced Britain faces national bankruptcy"
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Muitos falam em copiar a receita sueca e em nacionalizar os bancos... só que a seguir os suecos desvalorizaram fortemente a moeda e iniciaram uma recuperação baseada nas exportações. Mas agora, quem é que vai exportar e para onde? Os americanos, os japoneses, os chineses, os europeus, ... estão todos a contar com o ovo no sim senhor do vizinho.
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segunda-feira, junho 30, 2008

A que salões de beleza temos de recorrer?

Há dias, no final de uma acção de formação sobre o Balanced Scorecard, abordou-se o tema do interesse, da predisposição das empresas portuguesas para a reflexão e transformação estratégica, perante um mundo em mudança acelerada.
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No regresso, terminei a leitura do livro "The Tipping Point" de Malcolm Gladwell, e foi nele que encontrei a seguinte história:
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“Not long ago, a nurse by the name of Georgia Sadler began a campaign to increase knowledge and awareness of diabetes and breast cancer in the black community of San Diego. She wanted to create a grass roots movement toward prevention and so she began setting up seminars in black churches around the city. The results, however, were disappointing. “There’d be maybe 200 people in the church, but we’d only get 20 or so to stay, and the people who were staying were people who already knew a lot about those diseases and just wanted to know more. It was very discouraging.””
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Sadler procurava uma forma de aumentar o impacte da campanha, fazer com que ela chegasse a muito mais mulheres e às mulheres que precisavam dessa informação.
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No final das missas as pessoas estavam com pressa, algumas tinham compromissos, outras tinham fome,… poucas tinham disponibilidade para a campanha. Sadler precisava de outra abordagem, uma abordagem que lhe permitisse chegar a um ambiente onde as mulheres estivessem descontraídas, receptivas a novas ideias, e tivessem tempo e disponibilidade para ouvir algo novo.
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Qual foi a solução? Transferir a campanha das igrejas para ... os salões de beleza. A chave, o truque residia em preparar, em treinar um grupo de cabeleireiras para apresentarem informação, não como numa sala de aula, mas de uma forma relaxada, “conversacional”, com muitos exemplos concretos, para estimular o interesse, a curiosidade das suas clientes.
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Sadler resolveu alimentar os salões de beleza com um ciclo constante de pequenas estórias, quase como “coscuvilhice, fofoca” e de deixas, de iniciadores de conversa, acerca do cancro da mama e diabetes.
Sadler estabeleceu, também, um plano de monitorização dos resultados para avaliar a eficácia do programa. E funcionou!!!
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Para o caso das nossas PME’s que operam no Mercado de bens transaccionáveis, quem poderá desempenhar o papel das cabeleireiras? Qual será o equivalente ao salão de beleza?
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Como é que se pode fazer chegar a mensagem de uma forma que desperte interesse e curiosidade para ver, para espiar, para aprender com os seus pares que estão a dar a volta, que estão a ser bem sucedidos?
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Ainda de referir que não são necessariamente precisos grandes investimentos, grandes campanhas, é preciso é escolher boas mensagens, bons exemplos e seleccionar os mensageiros adequados... quem serão?

quinta-feira, junho 26, 2008

Uma curiosidade

Todos os bébés adoram ver a publicidade na televisão, ainda este fim-de-semana tive essa experiência.
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Sempre interpretei essa preferência como algo relacionado com as cores e sons da publicidade.
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Nunca aconteceu admirarem-se com os miúdos por serem capazes de ver o mesmo programa na TV vezes e mais vezes?
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"If you think about the world of a preschooler, they are surrounded by stuff they don't understand - things are novel. So the driving force for a preschooler is not a serach for novelty, like it is with older kids, it's a serach for understanding and predictability, "... "For younger kids, repetition is really valuable. They demand it. When they see a show over and over again, they not only are understanding it better, which is a form of power, but just by predicting what is going to happen, I think they feel a sense of affirmation and seld-worth."
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Parece uma ideia interessante.

"The Tipping Point"

Trouxe comigo, para me fazer companhia até Sábado um livrinho de bolso "The Tipping Point - How Little Things Can Make a Big Difference" de Malcolm Gladwell.
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Um livro que se devora...
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Até que ponto é que as ideias deste autor sobre o efeito das epidemias pode ser aplicado para disseminar os conceitos que se defendem neste blogue?
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Quem podia funcionar como "Mavens", aqueles que põem em contacto, que contaminam um número razoável de empresas?
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