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quinta-feira, janeiro 09, 2020

ISO 9001 - Video V - A useful quality policy and objectives, not mumbo-jumbo (part II)

Part I.

I recalled the template I use for writing an organization's quality policy when reading this excerpt:
“This is not about what we do, it’s about who we are,” ... “When you know who you are, then all of the decisions you have to make become a lot easier. When decisions are easier to make, things get better faster. Nothing clarifies like clarity.”(1)
This another one too:
“the more time I spend with market-making innovators and high-performing companies, the more I appreciate that leaders also have to “talk the walk.” They must be able to explain, in language that is unique to their field and compelling to their colleagues and customers, why what they do matters and how they expect to win”(1)
BTW, about that " I appreciate that leaders ... explain, in language that is unique to their field and compelling to their colleagues and customers, why what they do matters and how they expect to win" consider:
"Leaders who connect employees with end users motivate higher performance, measured in terms of revenue as well as supervisors’ ratings. Research shows that when leaders are the sole source of inspiring messages, employees often question whether the messages are true. End users, in contrast, are seen as credible sources who can deliver convincing testimonials of their experiences with a company’s offerings.
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Customers, clients, patients, and others who benefit from a company’s products and services motivate employees by serving as tangible proof of the impact of their work, expressing appreciation for their contributions, and eliciting empathy, which helps employees develop a deeper understanding of customers’ needs.
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Leaders can “outsource inspiration” to end users (both past and present) by collecting their stories, inviting them to the organization, introducing them to employees, and recognizing employees who make a difference in customers’ lives.
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A growing body of research shows that end users—customers, clients, patients, and others who benefit from a company’s products and services—are surprisingly effective in motivating people to work harder, smarter, and more productively."(2)
Excerpts from “Simply Brilliant: How Great Organizations Do Ordinary Things in Extraordinary Ways”(1) from  William C. Taylor and "How Customers Can Rally Your Troops"(2)

terça-feira, junho 21, 2011

Um exemplo a seguir

Devidamente autorizado pela empresa, aqui vai um excelente exemplo sobre como divulgar internamente as prioridades estratégicas:
Quais as 4 mensagens principais para dentro?

  • Ouvir
  • Aprender
  • Persistência
  • Equipa
Uma imagem vale mais do que mil palavras!!!
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Uns posters A2 em vez de um "manual". 

sábado, novembro 29, 2008

O que é 'estratégia' ?

Muita gente usa a palavra 'estratégia' como mais uma palavra de entre o arsenal que todos os dias servem para comunicar com os outros.
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Por vezes, o uso repetido de uma palavra acaba por destruir, ou desvanecer o seu significado original. Contudo, como o uso dessa palavra continua chegamos a um ponto em que ela é usada, em que a percebemos(?)... até que alguém nos pergunte o seu significado.
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Uma palavra sobre a qual se escreve e escreve, e se volta a escrever é 'estratégia'. Muita gente procura responder à pergunta: De que falamos quando falamos de estratégia?
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IMHO dois autores destacam-se nesta tarefa de mergulhar no significado profundo da palavra estratégia: Michael Porter e Henry Mintzberg.
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Porter, entre outros escritos sobre o tema, escreveu o clássico "What is strategy?" publicado pela Harvard Business Review em Setembro de 1996.
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Mintzberg, entre outros escritos sobre o tema, escreveu o clássico "Five Ps for Strategy" publicado pela California Management Review, no Outono de 1987. Concentremo-nos no artigo de Mintzberg:
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Estratégia é um plano: uma espécie de plano de acção deliberado, um guia, linhas de orientação para lidar com uma situação.
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Um plano é também, ou pode ser também, um enredo, uma artimanha, um truque (ploy em inglês).
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Uma vez definida, uma vez formulada, a execução de uma estratégia traduz-se num fluxo de acções e comportamentos que desenham um padrão. Estratégia é também um padrão de acções, de comportamentos, de mensagens... padrão é também uma norma, uma referência, uma bitola, uma coerência.
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Estratégia é também posição, ou melhor, posicionamento. Onde queremos (e podemos) estar, onde queremos actuar, algo que resulta do jogo de interacções de uma organização em particular com o meio ambiente que a rodeia.
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Estratégia é também perspectiva - não é só a escolha de um posicionamento, é também uma forma intrínseca de ver e de perceber o mundo. Assim, estratégia é para uma organização aquilo que a personalidade é para uma pessoa. Como uma organização é composta por várias pessoas, perspectiva significa comunhão de interpretações, alinhamento de vontades e atenções, sintonia de energias... cultura da organização
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Quando falamos do governo de países, e não da liderança de organizações empresariais, a palavra estratégia é substitída pela palavra política, mas tudo o resto se aplica. Ter uma política passa por: plano; artimanha; padrão; coerência; posicioamento; perspectiva; comunhão; alinhamento e sintonia.
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Assim, o que dizer... ou melhor, o que quer dizer este notícia do DN de hoje:
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"Preço dos carros aumenta 2,5% em 2009" assinada por Rudolfo Rebelo e de onde extraí:
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"Os preços dos carros novos vão aumentar 2,5% em Janeiro de 2009, como resultado do aumento da carga fiscal em 14,1% que resultada da proposta do Orçamento do Estado para 2009 ontem aprovada no Parlamento."
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"Ainda assim, as alterações, ontem aprovadas com os votos da maioria socialista, significam uma revisão em baixa da carga fiscal em relação às propostas apresentadas pelo Governo, a 15 de Outubro."
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Quando comparo o seu conteúdo com as movimentações, reuniões e afirmações recentes do ministro da Economia (por exemplo esta: "“Vou ouvi-los”, garantiu Manuel Pinho, dizendo que depois de ouvir as empresas de componentes e os construtores automóveis “vamos estudar todos os apoios”." num artigo do Jornal de Negócios do passado dia 21 assinado por Alexandra Machado)... pergunto:
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Qual é o plano do ministro, ou do governo para o sector automóvel?
Qual é a artimanha (ploy) do ministro, ou do governo para o sector automóvel?
Qual é o padrão coerente de acções do ministro, ou do governo para o sector automóvel?
Qual é o posicionamento do ministro, ou do governo para o sector automóvel?
Qual é a perspectiva, a personalidade, a comunhão de interpretações, o alinhamento e sintonia do ministro, ou do governo para o sector automóvel?
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Qual é a política? Qual é a estratégia?
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Quando se diz uma coisa e se faz outra... gera-se o maior veneno organizacional: o cinismo. O cinismo é maior agente de corrosão organizacional que conheço... mói, mói, mói.

terça-feira, julho 24, 2007

O negócio, e os clientes-alvo dos políticos

Na última página do jornal Público de hoje, do artigo de opinião de Rui Tavares "O fim da quadratura do círculo (I)" ficou-me a ressoar na cabeça a frase "fazer um discurso para o povo das fábricas que fecham e outro para os empresários dinâmicos que de vez em quando fecham as fábricas."

Duas reflexões:

Primeira:
Se, como consultor, trabalhasse para um político, teria de o ajudar a concentrar o seu discurso, as suas acções e promessas num único propósito, ganhar eleições. O negócio dos políticos é ganhar eleições!

Para ganhar eleições, o político tem deconcentrar o seu discurso, acções, visibilidade, promessas nos clientes-alvo: os eleitores que poderão votar nele.

Quantos votos representam "o povo das fábricas" e os "empresários"?
Quem quer ganhar eleições não fala para esta gente a sério, porque sabe que são um segmento marginal, em termos numéricos.

O que é aterrador, é que para ganhar eleições, nos tempos que correm, é preciso, ou basta, seduzir reformados, funcionários públicos e quem vive à custa de contratos e rendas fornecidas pelo estado. Numericamente é suficiente!

Segunda:
Quem são "os empresários empresários dinâmicos que de vez em quando fecham as fábricas."?

Se descontarmos os gestores das multinacionais, que primeiro fecharam em França e na Alemanha, para abrir em Portugal, e que agora fecham para abrir na Bulgária, ou na Estónia... quantos empresários fecham de livre vontade a sua empresa? Quantos optam pelo encerramento como a medida mais fácil, como a primeira medida?

Até parece que o encerramento das empresas não é uma actividade dolorosa também, para os empresários!!!

Nas pequenas cidades deste país, o encerramento de uma empresa, mesmo podendo ser racionalmente a decisão correcta, é o último recurso... o falatório, a vergonha, o fracasso ainda é um factor importante a ter em conta.