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segunda-feira, março 17, 2014

Outro exemplo

Outro bom exemplo, a previsão de Novembro passado "Exportações de pedra natural podem atingir recorde" confirmou-se:
"O sector da rocha ornamental em Portugal teve o melhor ano de sempre desde que o sector é monitorizado estatisticamente. As vendas de pedra para o exterior valeram quase 340 milhões de euros em 2013, mais 6% do que no ano anterior."
Trecho retirado daqui "Pedra portuguesa teve melhor ano de sempre e já superou a crise pós-2008"
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Como não me lembrar do exemplo do Sr. Manuel, self-made man, que no encontro do Clube de Empresários de S. João da Madeira de sexta-feira passada, contou a sua história. Hoje, vive e lidera uma empresa em Londres que compra pedra portuguesa, que transforma com máquinas portuguesas e que aplica com 200 trabalhadores, a maioria portugueses.
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Claro que este pormenor me fez sorrir, "Mercado espanhol está a recuperar na lógica "small is beautiful""
"Depois de ter perdido dimensão em anos anteriores, devido à crise na construção que o país viveu, o mercado espanhol está de novo a crescer para as empresas portuguesas de rocha ornamental.
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"As empresas espanholas estão muito dimensionadas para grandes projectos", caracteriza."
Pena que o vice-presidente executivo da Assimagra ache que se trata de algo conjuntural.

domingo, novembro 24, 2013

Quem está no terreno não tem tempo para esses devaneios

Enquanto os doutores em Economia vão à televisão explicar porque é que não somos competitivos dentro do euro, quem está no terreno não tem tempo para esses devaneios:

"O processo de internacionalização das duas marcas inclui já a presença anual nas feiras de design Decorex e Super Brands, em Londres, entre outras. As poltronas da Munna marcam ainda presença em vários hotéis da capital inglesa. Agora, chega a vez do Harrods, que dirigiu o convite às marcas nacionais por considerar que “o design inovador, a criatividade e o detalhe de cada peça correspondem ao elevado nível de exigência do seu público”, explica a Urbanmint em comunicado."

"As exportações de pedra natural portuguesa estão a crescer "a um ritmo assinalável" e este ano podem atingir o recorde, revelou hoje a Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins (Assimagra)."
Aqui está um exemplo que gostava de conhecer de perto e perceber o que permitiu o seu sucesso. Se estivéssemos a falar de um fabricante para um nicho, não me causava surpresa. No entanto, estamos a falar do maior fabricante mundial de botões. Qual é o truque? A vertente ecológica será importante para certo tipo de clientes, não certamente a prioridade para o exército russo e americano. Será o know-how de materiais? Este trecho, retirado daqui:
""Em 1995, a empresa tinha capacidade excedentária. Começaram a fechar as fábricas têxteis e de vestuário, umas atrás das outras. Fábricas que empregavam 400 e 500 pessoas e faziam cinco mil camisas diárias", recordou Avelino Rego.
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"Perante este cenário, tínhamos duas alternativas: ou a empresa se redimensionava ou virávamo-nos para outros mercados. Optámos pela segunda. Tivemos de ter a coragem de fazer novos investimentos, na pior altura", frisou."
Terá sido uma vantagem de "first-mover", antes da entrada de potenciais fornecedores chineses?
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BTW, também, fez-me recordar Mira Amaral, o tal que diz que o Norte foi protegido da globalização... enfim! Faz-me lembrar aquela cena das aventuras do Tom Sawyer e/ou Huckleberry Finn, em que um espectáculo itinerante consegue enganar as duas metades de uma cidade, porque a primeira nada disse à segunda, acerca da nulidade do show, para não passarem pelos únicos trouxas. Aquele "Em 1995"... o país ainda ia viver o devaneio da Expo98, Lisboa e o ecossistema não-transaccionável preparava-se para mais de 10 anos de drenagem... enquanto isso, longe das capas de jornais e do prime-time televisivo, começava o assalto da globalização à proposta de valor vigente no Norte do país.

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Parabéns

Uma excelente iniciativa "Mármores do Alentejo unem-se para exportar":
"Sete empresas alentejanas de mármores, dos concelhos de Vila Viçosa e Borba, uniram esforços numa parceria "pioneira" vocacionada para a exportação, para fazer face à crise e contrariar "a morte óbvia do setor"."
Iniciativas bottom-up são tão raras neste país... parabéns

sábado, outubro 11, 2008

Pensamento estratégico precisa-se, choradinho dispensa-se!

Nestes tempos, é essencial reflectir sobre a sustentabilidade estratégica de um negócio.
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Se a estratégia actual ficou desactualizada face à evolução da realidade externa, há que parar para reflectir, para procurar modelos de negócio alternativos.
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De nada serve fazer o número do choradinho para pedir ajuda ao papá-estado, como encontro neste artigo do Jornal de Notícias de hoje "Sector das rochas pede medidas urgentes ", assinado por Virginia Alves.
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Mesmo que viesse algum apoio seria só para manter artificialmente vivas empresas ligadas à máquina. E é por isso que milhões e milhões de euros têm sido gastos em Portugal sem se ver grande mudança.
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O mercado da construção está a ir pelo ralo abaixo ...... ouve-se em todo o lado. Muitas empresas vão ter de fechar é inevitável, não adianta produzir para inventário.
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A desvalorização do dólar (há-de continuar por mais alguns anos, e quando a China, o Japão e os membros da OPEP abandonarem o dólar vai ser muito maior), o aumento do preço dos combustíveis, os concorrentes espanhóis (algo previsível há um ano) estão desesperados, o Programão de Obras Públicas não vai voltar a ser o que era num mundo de crédito difícil e caro que acabou.
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Perante um mundo novo há que reflectir sobre o que deixa de ter valor e tem de ser abandonado, para destinar recursos, atenção, motivação e energia em novas abordagens, novos negócios, novos modelos, novas propostas.