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segunda-feira, março 31, 2014

"Stressors are information"

"Stressors are information"
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"Pain is information"
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Uns, perante a informação, clamam pelo auxílio pedo-mafioso do Estado. Outros, seguem o conselho de há vários anos neste blogue:

Por isso:
"Dados cedidos ao PÚBLICO pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, em 2012, existiam no país 19.532 empresas que faziam exportações. Este número compara com as 16.376 registadas dois anos antes. Em termos absolutos, o aumento foi de 3156, suportado, em grande parte, pelos negócios de pequena dimensão. Neste período, o número de microempresas exportadoras cresceu 23,4%, o que significou um acréscimo de 2147 sociedades (que explica 68% da subida global). Nas pequenas e médias empresas (PME), o incremento foi de 14,3% (mais 984 sociedades), e nas grandes foi de 7,5% (mais 25).
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Esta evolução fez com que o peso das exportadoras no tecido empresarial português aumentasse entre 2010 e 2012, embora tenha chegado ao final deste ano a representar apenas 5,5% do total, quando dois anos antes era de 4,5%. No entanto, conclui-se que estes negócios contrariaram o ciclo negativo a que se assistia nessa altura e que ainda perdura, fruto da conjuntura do país e da consequente retracção da procura interna."

Trecho retirado de "Número de empresas exportadoras aumentou 20% em dois anos"



segunda-feira, agosto 26, 2013

Curiosidade do dia

"Peixe mais barato na lota e mais caro à mesa"
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Um título destes convida logo a um "Temperatura mais alta no Verão e mais baixa no Natal" (no hemisfério Norte).
"Preço numa lota chega a ser dez vezes maior do que noutra. E consumidor paga três a quatro vezes mais. Governo estuda soluções"
Aquele "Governo estuda soluções" é a nossa desgraça do costume. Por que é que o Governo se tem de intrometer?
Se os pescadores querem ganhar mais dinheiro por que não se mexem?
Por que não mudam de modelo de negócio?
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Será que estes precisaram do Governo, "Without Seamless, Fewer Customers and Higher Margins"?
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Será que isto não podia servir de base para um rearranjo na distribuição, "Relay Foods Lets You Order Local Produce From Your Phone"?
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Subitamente, voltei à biblioteca dos livros mais antigos e folheei "A Felicidade Não se Compra" de Hans Helmut Kirst.

terça-feira, novembro 08, 2011

Mateus 25, 1-13

Enquanto uns pedem ao papá-pedo-mafioso que os ajude "Governo mandou criar grupo de trabalho para pensar a reorganização do sector"... então, o Governo é que tem de pensar a reorganização top-down do sector da construção?
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Este trecho:
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"Para Matias Ramos os mercados internacionais têm sido a solução para muitas empresas e profissionais. Mas também para isso precisam de ajuda política que esbata entraves administrativos e burocráticos, ou introduza alterações nas políticas de visto que têm países como o Brasil, Angola e Moçambique."
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Faz-me lembrar duas coisas:

  • A ameaça do José Silva de dinheiros começarem a ser desviados para este sector sob a capa de ajudas à internacionalização
  • E a situação das empresas como a Martifer "De Portugal, já vem pouco negócio. A mudança foi gigante. Em 2009, a Península Ibérica representava 70% do negócio do grupo; no final do próximo ano, 90% do negócio já virá de fora da Península Ibérica."
Enquanto a Martifer fez isto:
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"O que é que tiveram de fazer para conseguir esta mudança tão grande em tão pouco tempo?
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Acima de tudo, foi preciso criar equipas. Portugal e Espanha eram mercados conhecidos, próximos. Foi necessário convencer as pessoas de que já não se pode ir a casa todos os dias... Além disso, a entrada numa nova geografia exige um esforço grande de investimento, a vários níveis. Há que chegar a um mercado novo, completamente desconhecido, tentar conhecer, apresentar a empresa... Enfim, há que fazer todo um trabalho exigido sempre que se trata de entrar num mercado novo."
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Os que estiveram a dormir até à última hora querem a ajuda do papá. Assim, como vão aprender a estar vigilantes e a tentar perceber como poderá ser o futuro? Não precisam, sempre terão o papá para os ajudar...
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BTW, e aquela frase

"O bastonário da ordem dos Engenheiros, Matias Ramos, lamenta que no Orçamento do Estado que está em discussão só haja medidas para a "estabilidade orçamental" e nenhuma estratégia para futuro. Preocupado com o "desânimo" em que mergulhou o sector, o bastonário refere que a engenharia portuguesa "precisa de saber qual é a estratégia do país", para se preparar para lhe dar respostas."
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Mais um crente no todo-poderoso grande planeador o papá-Estado. O ministro Álvaro devia dizer-lhes "Sim, há uma estratégia para o país, façam o by-pass ao Estado, emancipem-se, tratem da Vossa vida. É a melhor forma de serem úteis a esta comunidade e não mais um peso!"

quarta-feira, outubro 12, 2011

Esqueçam o governo...

... este e os que lhe sucederão.
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"O governo não tem uma estratégia para o sector agro-alimentar"
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Aliás, grande parte do discurso de João Miranda da Frulact vai precisamente nesse sentido:
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"O Estado tem empresas públicas em todos os sectores, mas não na agro-indústria...
É verdade.
Isso é bom ou mau?
É bom porque significa que as empresas agro-industriais evoluíram enormemente sem a ajuda do Estado. Tirando os fundos comunitários, nunca houve orientações. E as empresas conseguiram evoluir e chegar a níveis de competitividade de estado de arte, e hoje estão ao nível do que de melhor há no mundo.
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Que imagem tem Portugal no exterior?
A questão é que apesar de não haver uma estratégia, há apoios financeiros. Mas não são selectivos, nem têm foco.
A nossa representação no exterior, nas feiras de referência, nos locais de promoção a nível mundial, foram feitas ao longo dos últimos anos de forma muito má. As melhores empresas portuguesas sempre se recusaram a ir para o pavilhão Portugal.
Porquê?
Porque estavam mal representadas e então o melhor é estarem sozinhas.
Mal representadas como?
Hoje, se numa feira internacional olhar-mos para o pavilhão de representação de Portugal ficamos nós mesmos empobrecidos. Aquilo não é representativo de Portugal e isso é um drama."
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Também aqui a grande receita:
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By-pass ao Estado.