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sexta-feira, abril 10, 2020

The Rules of the Passion Economy (parte VII)

Parte I, parte IIparte IIIparte IVparte V e parte VI.

"RULE #7: KNOW WHAT BUSINESS YOU’RE IN, AND IT’S PROBABLY NOT WHAT YOU THINK.
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The core thing you are selling is the real value you can bring to a customer who craves your offering.
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The way you deliver it is secondary. Too often people focus on that secondary aspect. They’re in the bakery business, or they are a supermarket supplier. Don’t be locked into the secondary value-capture end of your business. Focus, instead, on the core value you create and be quite experimental and creative about how to capture that value.
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Change your value capture constantly. Change your value creation slowly.
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Value capture is just a tool, and you should use whichever tool is quickest and easiest. Value creation, though, is the core of your business. Treasure it, tend it, change it only quite slowly and deliberately."

sexta-feira, novembro 15, 2019

Total Value Ownership

Recentemente num projecto dei o exemplo do pricing baseado no valor que a fabricante de rolamentos, SKF, faz. O dono da empresa sorriu, e referiu que nos pontos críticos da sua fábrica, só se usam rolamentos da SKF. São mais caros, mas duram mais.

Então, na sessão seguinte, decidi usar o exemplo da SKF para levar a água ao meu moinho. Trata-se de uma empresa que fabrica um produto standard para um mercado de preço e, procura cada vez mais diferenciar-se produzindo um produto customizado, com uma margem superior para clientes profissionais. Claro que não é fácil a uma empresa formatada na competição pelo preço, abordar clientes para lhes vender valor e não preço.

Comecei pela imagem do Priceberg:
Numa relação B2B clássica os vendedores estão habituados a negociar com base no preço. O preço é o que está à vista. A SKF usa a noção de Total Cost Ownership. Desde que o cliente compra o rolamento até que se desfaz dele no final do ciclo de vida, quais são os custos que o cliente vai ter?

A SFK até faz um diagrama para a judar a visualizar a situação:
A ideia é mostrar que o cliente depois da compra e durante o ciclo de vida do rolamento vai ter outros custos e, ser capaz de demonstrar que aquilo que é um custo mais elevado na compra, pode ser na verdade a opção mais sensata porque depois, somando os custos escondidos, o custo total (Total Cost Ownership) é mais baixo.

A estes custos escondidos ainda somei vantagens em termos de poupança, que se não estiverem à mesa das negociações e contabilizadas, não são utilizadas como trunfo pelo vendedor:
Também apresentei este estudo que desmistifica que os clientes só pensem no preço:

Por fim, evoluímos para uma área que a SKF não costuma trabalhar.

Recordam-se da empresa G?
As empresas olham para os seus produtos como outputs que expedem (peço desculpa, mas não consigo deixar de me lembrar de um responsável de armazém de produto acabado, numa empresa de commodities, que dizia que a sua área era o "cú da fábrica". As empresas devem olhar para os seus produtos como inputs que os clientes vão utilizar, processar e incorporar na sua própria máquina de criação de valor. Assim, podemos ultrapassar o Total Cost Ownership e avançar para o Total Value Ownership, acrescentando novamente uma outra abordagem ao fluxograma na vida do cliente:
Para lá da poupança, como é que o nosso produto/serviço pode ajudar o cliente a criar mais valor em potência?

Será que podemos customizar o nosso produto/serviço de modo a tornar o seu produto/serviço mais eficaz? Mais produtivo? Mais rápido? 

Ponto de partida para uma abordagem completamente diferente.

sábado, fevereiro 11, 2017

" If we want to talk about success, we need to talk about outcomes, not just outputs"

"Most teams in business work to create a defined output. But just because we’ve finished making a thing doesn’t mean that thing is going to create economic value for us. If we want to talk about success, we need to talk about outcomes, not just outputs. And as the world continues to digitize and almost every product and service becomes more driven by (or at least integrated with) software, this need grows even stronger.
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Most companies manage projects in terms of outputs, not outcomes. This means that most companies are settling for “done” rather than doing the hard work of targeting success."
Trechos retirados de "You Need to Manage Digital Projects for Outcomes, Not Outputs"

quinta-feira, abril 12, 2012

Companies must become outcome-driven (parte I)

“For a company to innovate, it must create products and services that let consumers perform a job faster, better, more conveniently, and/or less expensively than before. To achieve this objective, companies must know what outcomes customers are trying to achieve (what metrics they use to determine how well a job is getting done) and figure out which technologies, products, and features will best satisfy the important outcomes that are currently underserved.

when capturing customer requirements, managers must be looking for the criteria customers use to measure the value of a product or service—not their ideas about the product or service itself.

being customer-driven is just not good enough to ensure success—companies must become outcome-driven.

To execute their innovation processes successfully, companies must obtain three distinct types of data. They must know which jobs their customers are trying to get done (that is, the tasks or activities customers are trying to carry out); the outcomes customers are trying to achieve (that is, the metrics customers use to define the successful execution of a job); and the constraints that may prevent customers from adopting or using a new product or service.

In both new and established markets, customers (people and companies) have jobs that arise regularly and need to get done. To get the job done, customers seek out helpful products and services.”
Gosto desta abordagem dos "jobs-to-be-done" que os clientes têm de realizar para conseguir obter, viver, os resultados, as experiências (outcomes)  pretendidas.
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Trechos retirados de "What Customers Want" de Anthony Ulwick.