Mostrar mensagens com a etiqueta o canário espanhol. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta o canário espanhol. Mostrar todas as mensagens

domingo, maio 22, 2011

Canário à deriva

O primeiro ministro grego é uma espécie de Luís Duque:
.
Hoje de manhã rejeitava categoricamente a hipótese de reestruturação da dívida grega.
.
Agora grita, ó tio, ó tio:
.
"Papandreou: Grécia vai entrar "em colapso" se não receber trecho da ajuda externa em Junho"
.
Só falta, agora com as eleições municipais e autonómicas em Espanha, que os novos alcaides comecem a encontrar esqueletos nos armários deixados pelos incumbentes derrotados para que o dominó fique perfeito.
.
Não esquecer "Here Is What Happens After Greece Defaults"

sexta-feira, maio 20, 2011

As voltas que o mundo dá

Lembram-se como é o que PSOE chegou ao poder em Espanha?
.
Atentado a 11 de Março e dias depois, durante o Sábado de reflexão, manifestações, espontâneas ou não, não é isso que está em causa aqui.
.
Hoje no noticiário das 14h na TSF ouvi o Ministro do Interior, do PSOE, afirmar com toda a lata do mundo, o Sábado de reflexão é sagrado e tem de ser respeitado.
.
As voltas que o mundo dá...

domingo, abril 17, 2011

Bitaite

Constâncio, entre umas piñacoladas em Frankfurt, manda o bitatite: "Constâncio: "É muito provável" que Portugal seja o último a receber ajuda":
.
E infelizmente eu rio-me... um sorriso amarelo...
.
Basta acompanhar alguns economistas espanhóis no FB para perceber que mais uma vez o homem do BPN navega no wishful thinking.
.
BTW, nunca esquecer que este mesmo Vítor Constância é o que se queria auto-aumentar em 5% em Maio de 2009... nunca esquecer os senhores 5%.
.
A experiência de vida desta gente não os preparou para a nova paisagem... sabem tanto como um sem-abrigo recolhido, lavado, barbeado, e aperaltado no lugar deles... talvez o sem-abrigo fosse mais ciente das suas lacunas e das suas capacidades e tivesse menos lata.
.
"Partimos de un nivel muy bajo y España tiene un montón de recursos más para aguantar unos meses después de que se cierren los mercados.
Estoy convencido de que están empezando ahora porque van a tardar unos 6 meses en ponernos en una situación desesperada"
.
"El problema de España es que es demasiado grande para quebrar y los efectos de una quiebra de un país de nuestra tamaño serían catastróficos. Tener en cuenta que debemos casi 4 billones de euros, lo que equivale a 10 años de exportaciones de China a USA. Por eso no nos van a dejar que nos declaremos en quiebra, suspendamos pagos y reestructuremos deuda. Sin embargo, los efecos en la calle serán como si hubiésemos pedido la ayuda al FMI."
.
Claro, Roubini é um falhado que não percebe nada disto "Roubini Says Greece to Restructure Debt, Spain May Seek Aid (2)"
.
Bom guardo este postal para mais tarde recordar: 17 de Abril de 2011.

terça-feira, junho 15, 2010

domingo, maio 09, 2010

O estado de Espanha

É por causa de textos como este "Spain Emerges From Recession?" suportados em números (embora os números possam ser cozinhados...) que é um must acompanhar Edward Hugh.
.
Só não concordo com ele relativamente ao meio, redução de salários, para ganhar competitividade.

sábado, maio 08, 2010

Para reflexão

Há dias usei esta imagem para ilustrar a sensação de que se faz alguma coisa agora, para obter um resultado desejado no futuro, sem, no entanto, haver a mínima pista que prove que aquilo que se está a fazer agora sirva para alguma coisa.
.
É o clássico, depois se vê.
.
.
"But what I had not appreciated until a couple of days ago is that Greece will almost certainly default on its debts. I could see the numbers looked dreadful but I assumed that given political will the country could dig its way out. Besides, it would be so much in the self-interest of its eurozone partners to avert default that they would do so. Greece would probably be forced out of the eurozone, though not until the next global downswing seven to 10 years from now. But debts would be paid.

The more I look at the numbers, though, the more I think a formal default is inevitable, with the country having to do some sort of deal with its creditors that pays them less than 100 cents in the euro. There are two reasons for this.

First, and most simply, even on favourable assumptions that Greece's debt will rise to something like 150 per cent of GDP over the next three years. Assume a real rate of interest (ie allowing for inflation) of 5 per cent. So 7.5 per cent of GDP has to be set aside each year to service the debt (at the moment it is 5 per cent). Assume tax revenues are around 40 per cent of GDP. So something between 15 and 20 per cent of tax will simply be paying interest, year in, year out, without any prospect of relief. That surely cannot be politically sustainable. It is all the tougher given that Greece faces the worst growth outlook in the eurozone, both this year and next."
.
Quando se começam a fazer contas, começa-se a seguir a corda de Ariadne, já não pode ser "Depois se vê!", tem de se ver o caminho todo...
.
E Espanha?
.
.
.
E comparar isto "How to roll debt, Spanish style" com isto "Spain successfully sells debt despite credit downgrade" (Engraçados estes trechos:"while we have to pay higher interest rates, interest in Spanish debt has not diminished," the spokesman said." e ""We did not expect that it would go this well," a market source told AFP")
.
.
.
"Pólonia decide que entrar no euro já não é uma "prioridade"" (Os polacos não cessam de me surpreender)

quarta-feira, abril 07, 2010

Para reflexão

"Greece and the Fatal Flaw in an IMF Rescue" (Greece's 2010 "austerity" program is striking only for its lack of credibility. Under that program Greece, even in 2010, does not pay the interest on its debt - instead the government plans to raise 52bn euros in credit markets to refinance all its interest while at the same time it borrows 4% of GDP more. A country's "primary budget" position measures the budget without interest expenses -- at the very least, the Greeks need to move from a 4% of GDP primary budget deficit to a 9% of GDP primary surplus - totalling 13% of GDP further fiscal adjustment, in the midst of what will be a massive recession, just to have enough funds to pay annual interest on their 2012 debt. This is under the rather conservative assumption that interest rates would settle near 6% per year, where they stand today. The message from these calculations is simple: Greece needs to be far more bold if its austerity program is to have a serious chance of success.) (Moi ici: 6% já foi ultrapassado ontem!!! Chegou aos 7.161% e fechou a 7.040%)
.
.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

A nova Autoeuropa

Gestão alemã à frente das finanças grega, portuguesa e espanhola.
.
.
" creation of an "economic government" that shifts responsibility for economic planning from national authorities to the "EU level"."
...
""Economic policy isn't a national, but a European matter. No modern economy is an island. When a member state doesn't make reforms, others suffer because of that.""
.
Definitivamente um novo campeonato...