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sábado, abril 23, 2011

O momento da VERDADE

"the single most critical element in customer satisfaction was not billion-dollar branding, advertising or extensive use of social media, but the quality of those personal moments when a shopper chooses —or not — to become a paying customer."
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E quem é que mais influencia este momento da verdade?
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O funcionário da loja...
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Exemplo 1, exemplo 2, exemplo 3, ...
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E como é que as empresas escolhem, tratam e pagam aos seus "experience makers"?
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"This is not the time to be hiring by computer quiz. This is the time to value your lowest-wage workers and treat them as the business partners they are, with the respect and warmth they deserve. These frontline workers are the final and most critical final link in your global supply chain. Their skills and enthusiasm can make — or break — your business."
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Recordo uma experiência que tive, talvez em 1993. Precisava de duas pessoas para o controlo da qualidade da empresa onde trabalhava, por causa da explosão de vendas que estávamos a ter, e apareceram-me várias pessoas para uma entrevista de emprego... mas o que é que um engenheiro aprende na universidade sobre a contratação de pessoas? Nada, niente, népias.
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Contratei duas senhoras recém-desempregadas da Texas Instruments na Maia, com base no instinto. Foram duas boas escolhas, que vieram contribuir positivamente para o desempenho global da equipa... com base numa conversa e na minha impressão subjectiva sobre a mesma...
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Trechos retitados de "Why Retail Workers (Like Me) Drive Customer Experience"

quarta-feira, outubro 22, 2008

The Momentum Effect

Termino a minha leitura do livro "The Momentum Effect" de JC Larreche com um resumo da mensagem principal do autor, relacionando-a com a terminologia que costumamos usar neste bogue e na nossa actuação nas empresas.
A este ciclo Larreche chama o ciclo de design de momento, a forma como internamente uma empresa se propõe criar uma oferta poderosa, capaz de cativar e seduzir clientes rentáveis.
Onde Larreche fala de "Compelling Value" nós costumamos falar de "Proposta de Valor".
Larreche propõe, para a identificação do valor a criar, a consideração de várias características, os atributos da figura (pessoalmente acrescento os atributos circunstanciais, o valor atribuído a um produto ou serviço é também função das circunstâncias é que é fornecido, prestado ou disponibilizado).
E, por que nunca é demais, o autor chama a atenção para a necessidade das empresas se concentrarem no trabalhar para clientes rentáveis, os clientes-alvo.
Identificados os clientes-alvo e definida uma proposta de valor, a organização tem de se concentrar nessa missão eliminando distracções e dispersões, montando um modelo de negócio dedicado e sintonizado na produção da oferta capaz de seduzir os clientes-alvo.
Uma coisa é o desenho da oferta, outra coisa é a execução.
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Aquilo a que o autor chama "Power offer execution" costumamos nós aqui no blogue chamar de "Momento da verdade" e sobretudo "batota".
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A "Power offer execution" deve gerar uma satisfação acima do normal.
Aqui, Larreche chama a atenção para a importância da comunicação, da comunicação interna, para que toda a equipa saiba o que fazer para contribuir para um estado de satisfação especial dos clientes.
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Assim, aparece um segundo ciclo, o ciclo da execução do momento, algo de muito semelhante às relações de causa-efeito na perspectiva clientes de um mapa da estratégia.
Clientes fidelizados podem transformar-se em clientes engajados, clientes ccom uma relação especial com a empresa. Clientes que ajudam a aperfeiçoar a oferta, clientes a quem se pode fornecer outros produtos e serviços, clientes que actuam como evangelizadores, autênticos apóstolos da empresa.
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Os dois ciclos: desenho do momento e execução do momento relacionam-se da seguinte forma: