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sexta-feira, setembro 30, 2022

A culpa é dos outros, dos maus

E o ciclo começa a fechar-se, outra vez:

"O motor do crescimento da economia portuguesa este ano vai voltar a ser o consumo privado, que vai superar o crescimento do investimento pela primeira vez em muitos anos, e isso é “uma preocupação” para o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno."

O alinhamento continua a fazer-se para o cumprimento da profecia mais fácil de sempre:

Pena que os defensores do fim da austeridade, das reversões e do virar da página não apareçam agora a dar a cara.

Crianças, não praticam a temperança, depois culpam os outros pelo destino a que chegam. O não-fragilista prepara-se para os problemas, para o fragilista:
"chega a hora de culpar os outros pelos problemas que não souberam prever, não quiseram prever, ou que ajudaram a criar." 

Trecho retirado de "“Motor do crescimento voltou a ser o consumo privado. Isso é uma preocupação”, alerta Centeno"


 

segunda-feira, julho 09, 2018

O que acham que vai voltar a acontecer?

Sugestão: colocar estes ingredientes numa panela,


mexer muito bem, dar tempo ao tempo e ... voilá!

O que acham que vai voltar a acontecer?


domingo, maio 18, 2014

terça-feira, abril 15, 2014

E é isto

""No dia 25 de Maio cada português e cada portuguesa tem na sua mão e numa caneta a possibilidade de concretizar o seu desejo."
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António José Seguro, discurso de encerramento da oitava conferência "Novo Rumo para Portugal - um Novo Rumo para a Europa", Lisboa, 15 de Março de 2014."
Trecho retirado de "A democracia de Aladino" cuja leitura recomendo.
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É por estas e por outras que tenho de voltar a pôr as colchas à janela para saudar a 4ª vinda do FMI

segunda-feira, setembro 30, 2013

segundo resgate? "até acho que é bom"

"Portugal vai precisar ou não de um segundo resgate? Ninguém sabe, saberemos no próximo ano.
Mas qual é a sua convicção? Acho que sim e, aliás, até acho que é bom, porque é a única maneira de nós, finalmente, virmos a fazer alguns movimentos no sentido dos tais poderes empedernidos que estão à volta do Estado e que, de facto, até agora conseguiram sempre evitar que as coisas fossem alteradas."
Trecho retirado "César das Neves: "Os bancos e as grandes empresas não ajustaram""

segunda-feira, julho 22, 2013

Não temos emenda... apetece baixar os braços e desistir deste país.

"Introdução de contexto: encerramento de 2.700 empresas e despedimento de 23 mil trabalhadores, no ano passado, uma subida de 1,9% de vendas este semestre face ao período homólogo, sendo que 2012 foi o pior ano dos últimos 27 anos para o sector automóvel. E a produção nas fábricas portuguesas a regredir 13,1% até Junho.
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Todos estes dados levam a que PS, PSD, PP e PCP, após a petição da associação do sector em Abril, venham agora propor um conjunto de dez medidas ao Governo para ajudar a reanimar esta actividade económica"
Como podemos ter futuro com estes trambolhos nos partidos, habituados a viver do dinheiro dos contribuintes como se não houvesse amanhã? Como querem evitar um 2º resgate? Gostava de ver um modelo, com os fluxos do dinheiro bem descritos, que me mostrasse a rentabilidade do dinheiro dos contribuintes que vai ser torrado em mais uma brincadeira de "quem faz xixi até mais longe".
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É nestas alturas que apetece baixar os braços e desistir deste país.
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Rita Mcgrath em "The End of Competitive Advantage" dedica o capitulo VI ao tema "The Leadership and Mind-Set of Companies Facing Transient Advantages", enquanto o lia pensei tantas vezes nos políticos deste país, ainda embalados, ainda embebidos na cultura que nos trouxe até aqui. E nós, que os elegemos e toleramos, merecemos tudo o que nos vai acontecer.

Trecho retirado de "Partidos querem que o Governo crie linhas de crédito para o sector automóvel"

terça-feira, abril 10, 2012

E com outros modelos mentais

Acerca do tema dos modelos mentais e como eles influenciam a forma como interpretamos o mundo:
"What do the three exhibits in figure 6 have in common? The answer is that all are ambiguous. You almost certainly read the display on the left as A B C and the one on the right as 12 13 14, but the middle items in both displays are identical. You could just as well have read e iom prthe cve them as A 13 C or 12 B 14, but you did not. Why not? The same shape is read as a letter in a context of letters and as a number in a context of numbers. The entire context helps determine the interpretation of each element. The shape is ambiguous, but you jump to a conclusion about its identity and do not become aware of the ambiguity that was resolved."
Acho particularmente interessante aquele "and do not become aware of the ambiguity that was resolved".
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Um tema aqui abordado ao longo dos anos:

Agora, já imaginaram os modelos mentais, forjados no passado, dos políticos e macro-economistas que continuam a influenciar as decisões de hoje, quando o mundo já está noutra?
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Reparem neste título "Medidas da troika explicam a subida recente do desemprego português", o conteúdo está em sintonia com este postal recente "FMI! Não me deixem ficar mal!", mas o título... o meu modelo mental interpreta o mundo desta forma:
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Segundo o autor do título, o desemprego está elevado por causa das medidas de austeridade que a troika impôs a Portugal, segundo o autor do título, se não fosse a troika, podíamos, como comunidade, continuar a caminho do precipício, a viver acima das nossas possibilidades como comunidade.
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O meu modelo mental avisa-me, ainda não perceberam nada, espero que a troika fique por cá, por muitos anos, até que a lei da vida coloque nos lugares de decisão gente forjada noutra realidade e com outros modelos mentais.
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Trecho retirado de "Thinking, Fast and Slow" de Daniel Kahneman.

sábado, abril 07, 2012

... a huge opportunity that awaits us

Este artigo "Why We Don't Yet See A "Whole Foods Economy" de Steve Denning reúne em si muitas ideias que têm presença habitual neste blogue.
  • 1º A seguir ás eleições de 4 de Novembro, os americanos vão acordar para o pesadelo das consequências da estimulogia;
  • 2º O que estamos a viver não é uma recessão, é uma recalibração, é uma mudança de fase, é uma mudança estrutural (e, por isso, é que os estímulos não servem de nada no longo prazo, porque os estímulos tentam ressuscitar um corpo gangrenado)
  • 3º Estamos a transferirmos-nos de uma economia industrial para uma economia criativa (acham que numa economia criativa a vantagem competitiva está nos preços mais baixos? Ou no horário mais longo?) 
"Most large firms of today are ill-equipped to compete in the emerging Creative Economy, in which globalization and the shift in power in the marketplace from seller to buyer have put the customer in charge. Most large firms still have a factory mindset oriented to economies of scale. They are focused principally on maximizing short-term shareholder value. They are not organized for continuous innovation."
  • 4º Os macro-economistas, em suma, a tríade, ainda não perceberam o que se está a passar, ainda continuam a propor as soluções que resultaram na batalha das guerra anterior 
"Americans in general are gradually coming to understand what has happened, perhaps more rapidly than the professional economists. That’s because they are seeing what’s occurring see in the workplace and the marketplace on a daily basis, rather than studying the aggregated monthly job numbers.
To flourish in the Creative Economy, a radically different kind of management needs to be in place, with a different role for the managers, a different way of coordinating work, a different set of values and a different way of communicating. This is not rocket science."
BTW, isto também se aplica aos senhores do FMI!!!
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Por fim, um final optimista típico deste blogue:
"What is needed now is a realistic understanding of what is actually happening in the economy, and a sharp focus on the opportunities offered by the future. We need a clear understanding of the nature of the journey that we are negotiating and intelligent action to get through the transition as quickly and painlessly as possible. The Creative Economy is a huge opportunity that awaits us."
No twitter esta noite, Richard Florida escreveu:
"I see shift not only to creative economy but scaling down to local & diverse forms" 
A economia do futuro será mais criativa, será mais local e será mais diversificada ... digam-me lá se isto não é uma descrição de Mongo ou não!!!

sexta-feira, abril 06, 2012

FMI! Não me deixem ficar mal

O FMI, habituado decerto a países normais, está preocupado com o crescimento do desemprego em Portugal.
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Se estudassem os números, se fizessem o drill-down, evitavam fazer figuras tristes.
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Será que o FMI está disposto a salvar estes "130 mil empregos em risco nas renováveis" (da minha experiência pessoal, recordo que em 1992, o payback time de um projecto de cogeração podia ser de cerca de 6 meses, mesmo apostando na última tecnologia made in Japan da altura), ou os 140 mil da construção?
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Talvez o FMI queira que o governo invista numa série de novos projectos, na senda desse guia iluminado que é Hugo Chavez, e replique para o nosso país estas tretas faraónicas "Ramp? Mall? Ship? No, a Titan’s New Tomb" (se bem que talvez custem menos a manter que autoestradas vazias e estádios de futebol também vazios).
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Será que a malta da troika consegue meter na cabeça de vez que este país é uma individualidade com uma especificidade própria, não uma estatística? Se a loucura foi longe de mais (como é que foi possível sustentar durante uma década um aborto económico deste calibre? Só no Minho, 20 a 30% do PIB dependia da construção), agora o retorno à normalidade vai ser mais doloroso. Se não for feito, continuaremos na cepa torta do costume construindo piramedezinhas aqui e acolá para gáudio eleitoral dos senhores do momento no poder, para alegria dos Smaugs que financiam os centros de decisão nacionais.
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Vejam lá se tomam juízo, não vacilem, estou a contar convosco para nos proteger desta gente que não sabe fazer contas e tem direitos adquiridos na barriga até dizer chega.
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Quando um desses aristocratas grita "É o Estado que paga!", sou eu que pago essas tretas, eu e você que leu este texto.

quinta-feira, abril 05, 2012

Se fizessem o drill-down dos números do desemprego

Durante a formação sobre "Indicadores de Monitorização de Processos" a certa altura digo:
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Um indicador dá-nos um sinal, indica-nos se temos um problema ou não. Quando um indicador nos informa que temos um problema, isso, muitas vezes, não chega para agir.
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Quase sempre, o indicador é insuficiente para nos ajudar a agir. Assim, um bom sistema de monitorização conjuga indicadores com os respectivos drill-down.
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As vendas estão a baixar! O drill-down permite descobrir que é na região Sul e nos produtos A, B e C.
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O tempo de paragem por avaria está a subir! O drill-down permite descobrir que é por falta de peças de substituição para um modelo de máquina do pavilhão B.
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Há dias ouvi na rádio um comentário do nº2 da troika aos números do desemprego em Portugal, percebi, suspeitei, que ele não conhecia o drill-down da taxa de desemprego.
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Agora, a mesma sensação:

Onde se pode ler:
"O Fundo Monetário Internacional (FMI) realça que Portugal precisa de encontrar medidas que melhorem a competitividade da economia, principalmente devido à "decisão de abandonar" a alteração da taxa social única (TSU)."
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"“Enquanto a melhoria do défice corrente do ano passado é encorajador, os peritos não pensam que possa ser sustentável o mesmo ritmo de ajustamento sem reformas mais profundas que fomentem uma resposta mais imediata do lado da oferta no sector de bens transaccionáveis”, acrescenta a mesma fonte."
 Será que os técnicos do FMI olharam para os números do desemprego a sério, para lá da superfície? Acham mesmo que o desemprego está a crescer no sector de bens transaccionáveis?
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Se fizessem o drill-down dos números do desemprego veriam que o crescimento se deve, sobretudo, à construção, aos ex-recibos verdes do Estado e ao comércio, tudo sectores de bens não-transaccionáveis.
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Confesso que tenho alguma dificuldade em perceber onde querem chegar... será que querem tornar o emprego no sector de bens transaccionáveis mais barato para poder absorver mais trabalhadores vindos do sector dos bens não transaccionáveis? Mas mais trabalhadores para quê? Tudo depende da procura, só o aumento da procura cria as condições para o aumento sustentado do emprego.

terça-feira, maio 31, 2011

Mais sintomas

Sintoma da mudança que a falta de dinheiro a sério vai impor.
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Sintoma de um modo de vida insustentável.
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Vão começar a surgir uns atrás dos outros.
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"Grande Prémio do Minho de ciclismo foi suspenso"
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"O Grande Prémio do Minho de ciclismo foi suspenso devido ao elevado custo do policiamento da GNR, cujo orçamento para 2011 ascendia a mais de nove mil euros, anunciou a organização esta terça-feira.

Em comunicado, a Associação de Ciclismo do Minho (ACM) revela que, 34 anos depois da primeira edição da prova e depois de ser confrontada com o orçamento da GNR para o policiamento da prova de sub-23, a mesma não é viável."

segunda-feira, maio 30, 2011

Pode ter consequências interessantes

O líder do PCP levanta a lebre "Jerónimo de Sousa: Saída do Euro “não deve ser tema tabu”" o canário grego é eloquente:
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"Panic Capital Flight in Greece, Depositors Yank 1.5 Billion Euros in 2 Days; EU Wants Severe Bail-Out Conditions Including International Tax Collection"
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Bastaram 2 dias para que 1,5 mil milhões voassem dos bancos gregos.
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"It is significant that Thursday and Friday, banking sources estimate that rose around 1.5 billion euros in total! According to the same month in May estimated the outflow estimated at least 4 billion from 2 billion in April.

The majority of depositors rushed to withdraw for pensioners and small savers and amounts ranging from 2-3000 lifted until 10 -15 000 euros. (Moi ici: Não foram os ricos) Motivation in most cases it was the fear that led the country into bankruptcy, deposits frozen even temporarily left without cash, or even lose their savings."

domingo, maio 29, 2011

Perguntas fundamentais

A questão colocada em "La trampa de la deuda" vai ao âmago do desafio:

"Para reducir el déficit “realmente” tiene que suceder una de estas dos cosas (o las dos a la vez): incrementar el PIB (sin aumentar la Deuda) o reducir la Deuda (sin decrementar el PIB). El déficit se combate idealmente con superávits, pero una vez metidos en el círculo vicioso de más deuda (nueva) para saldar la vieja deuda, lo peor que puede pasar es olvidar su relación de interdependencia: no basta con no endeudarse (más), hay que crecer (más).

Ahora bien, ¿podemos crecer (más) sin endeudarnos (más)?"

sábado, maio 28, 2011

Gente louca que quer mais uma oportunidade

Quando um particular age assim "Portugal é como uma empresa que não teve dinheiro para comprar máquinas", quando um particular gasta tudo o que tinha na construção do pavilhão, das instalações e, depois, já não tem dinheiro para comprar as máquinas que podem criar riqueza que pague tudo o que gastou, o que lhe resta?
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Procurar comprador e vender!
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Suicidar-se!
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Alugar!
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Emigrar para pagar as dívidas!
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Ser despejado!
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Convencer alguém com dinheiro de que agora é que "vai for" para lhe emprestar mais dinheiro!
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Será que este particular tem emenda?
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Não esquecer que personagens, como este senhor Nabo, na Islândia não teriam um futuro nada risonho, se calhar até aos quadrados:
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domingo, maio 22, 2011

Canário à deriva

O primeiro ministro grego é uma espécie de Luís Duque:
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Hoje de manhã rejeitava categoricamente a hipótese de reestruturação da dívida grega.
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Agora grita, ó tio, ó tio:
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"Papandreou: Grécia vai entrar "em colapso" se não receber trecho da ajuda externa em Junho"
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Só falta, agora com as eleições municipais e autonómicas em Espanha, que os novos alcaides comecem a encontrar esqueletos nos armários deixados pelos incumbentes derrotados para que o dominó fique perfeito.
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Não esquecer "Here Is What Happens After Greece Defaults"

sexta-feira, maio 20, 2011

Apostar no cavalo errado

Os professores de uma escola particular, reunidos em plenário, discutem o problema do estudo dos alunos para os testes.
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Reconhecendo que a maioria dos alunos só estuda para os testes, e reconhecendo que a larga maioria, desses que só estudam para os testes, só o faz na véspera dos testes, os professores concluem que os meninos têm pouco tempo para estudar.
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Assim, decidem começar a marcar os testes com 10 dias de antecedência, em vez dos actuais 7 dias.
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Alguém acha que a maioria dos alunos vai deixar de só estudar na véspera, porque foi avisado com mais tempo?
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Muitos políticos e economistas deste país fazem-me lembrar os professores desta escola!!!

Que mil girassois floresçam


Quando Sócrates reuniu com os dez maiores exportadores escrevi que estava a repetir a tolice de Zapatero.
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Ghemawat vem defender o mesmo!!!
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1:14 A baylout maybe necessary but is far from being suficient
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2:30 Ghemawat não está a par do proteccionismo brasileiro?!!!
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3:10 Apostar na PMEs para a exportação, não nas grandes.
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5:10 A tolice de Zapatero em achar, como Sócrates, que o emprego tem a ver com as grandes empresas
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6:10 Se o desemprego é uma prioridade, o foco devia estar nas PMEs não nas empresas do regime
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6:20 É preciso é criar mais empresas, para isso é preciso mais liberdade económica