Mostrar mensagens com a etiqueta ensino. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ensino. Mostrar todas as mensagens

domingo, janeiro 26, 2014

Que mentalidade mais utilitarista e economicista!

"Apenas 46% dos empregadores portugueses consideram que há trabalhadores formados em programas de educação relevante para o mercado em número suficiente, o que quer dizer que "os jovens [portugueses] estão a estudar as coisas erradas", de acordo com o estudo "Educação e Emprego: Levar a juventude da Europa para o Trabalho"."
Que mentalidade mais utilitarista e economicista!
.
Até parece que o Ensino é para os seus clientes (alunos, pais, empregadores, sociedade em geral), então não é para os professores e para a estrutura?

Trecho retirado de "30% dos empregadores portugueses não encontram as competências de que precisam"

domingo, maio 31, 2009

Outra dúvida existencialista

A educação a nível mundial tem encontro marcado com um Katrina.
.
Não sei quando nem como... mas que tem, tem!
.
A escola que temos foi criada, desenhada e concebida para formar pessoas para trabalharem num mundo que já não existe.
.
O mundo criado pela Revolução Industrial precisava de exércitos numerosos de pessoas "iguais", com as mesmas capacidades...
.
O mundo para onde vamos despreza as pessoas todas iguais, se são iguais, se têm as mesmas capacidades, são facilmente substituíveis, são uma comodity barata.
.
Como é que quem comanda, gere e vive no, para e do ecossistema ensino vai encarar esta mudança?
.
Qual a experiência de vida, quais os modelos mentais de quem comanda, gere e vive da escola/ensino? O que é que os habilita a desenhar uma escola diferente?
.
Nada!
.
Por isso a coisa vai arrastar-se até ao colapso katriniano do sistema.
.
Sobre o que escrevo é indiferente falar de escola pública ou privada ambas seguem o mesmo modelo de padronização forçada.
.
Nos últimos meses, durante o meu jogging matinal, tenho-me cruzado com um cigano que chegava de bicicleta junto de um terreno murado onde tinha uma égua.
.
Trazia-lhe comida (uma ração especial) para complementar o pasto, escováva-lhe o pêlo, tratava-a com carinho.
.
Há pouco mais de uma semana, ao final da tarde, durante o meu jogging, reparo numa velha carrinha azul junto do muro. Com a corrida, aproximo-me e apercebo-me que dentro dela está o cigano meu conhecido, cumprimentamo-nos mutuamente com um breve acenar da mão e reparo que a sua face transpira felicidade, está contente, está satisfeito.
.
É então que reparo que a égua tem companhia...Entre mim e o cigano, cada um de nós tem o seu mundo de preocupações, ambições, desafios, alegrias e tristezas.
.
Nenhum destes mundos é superior ao outro.
.
Uma sociedade sustentável e resiliente, é-o por causa da diversidade de mundos pessoais que consegue albergar e conciliar, e é tanto mais rica quanto mais diversidade promover.
.
O que faz a escola que temos?
.
Não é um gigantesco rolo padronizador que quer que todos tenham o mesmo currículo?
.
Qual a solução?
.
Watashi wa shorimasen! (Não sei!) (se bem me lembro das minhas aulas de japonês)

quarta-feira, setembro 05, 2007

Não basta despejar dinheiro em cima de um problema... ele não vai embora

Se o que interessa são os resultados, há algo de verdadeiramente errado nesta história "Abandono escolar agravou-se em 2006", por Carla Aguiar no DN de hoje.

"As políticas de combate ao abandono escolar não estão a funcionar. Em 2006, Portugal não só não conseguiu reduzir essa estatística negra do sistema de ensino, como assistiu mesmo ao seu agravamento: "

sábado, setembro 01, 2007

Rate My Teacher

A propósito do título do Público on-line "Governo pode vir a baixar nota mínima de acesso à carreira de professor " lembrei-me deste site, penso que seria mais eficiente na remoção de quem não serve para professor: http://www.ratemyteachers.co.uk/

sexta-feira, agosto 03, 2007

2 + 2 = 4

Se cada vez mais, nascem menos crianças em Portugal --> Há cada vez mais, menos estudantes.

Se cada vez mais, há menos estudantes --> Há cada vez mais, menos escolas abertas (menos escolas existentes).

Se cada vez mais, há menos estudantes --> Há cada vez mais, menos turmas nas escolas existentes.

Se cada vez mais, há menos turmas --> Há cada vez mais, menos necessidade de professores (em número), daí:

"Candidatos à contratação que não vão conseguir lugar nas escolas em Setembro poderão ascender aos 40 mil", artigo assinado por Isabel Leiria no Público de hoje.