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quinta-feira, junho 26, 2008

Choradinho atrás de choradinho...

"Enquanto que os produtores texteis ou de calçado podem decidir o que e quanto produzir, e qual o preço a que querem vender o resultado da sua produção, os pescadores não podem" escrevia alguém num comentário a um postal abaixo. Pois, até parece que a pesca como indústria, com barcos-fábrica que pescam fora das zonas tradicionais não existe. Basta perguntar a um norueguês porque é que o seu país não adere à UE.
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Hoje, no DN apanho mais um choradinho que eu como impostado vou ter de pagar... qualquer dia torno-me num Bernie Goetz (é que vem do meu bolso... e do seu)!
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"Ministro acusado de pôr agricultores "na forca"" artigo assinado por Júlio Almeida.
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Não me venham dizer que os agricultores não podem decidir o que produzir.
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Numa economia saudável, se uma actividade não dá fecham-se as portas:

  • ele são os combustíveis - intervenção do governo;
  • ele são os preços das rações - intervenção do governo;
  • ele são os preços da carne - intervenção do governo;
  • ele são os preços do leite - intervenção do governo;

Quanto mais os governos apoiarem os agricultores mais se adiará a mudança necessária no paradigma de produção.

""O ministro que nos diga como é possível produzir mais nestas condições", desafiava Paulo Sérgio,". Este é o paradigma actual... só que no mercado da abundância, quanto mais se produz, mais fundo cavam o buraco onde estão, porque aumentam a oferta, logo, aumenta o poder dos compradores. Não é possível competir com os chineses da Europa no seu campo de batalha... há que mudar de culturas agricolas, apostar noutras espécies.