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terça-feira, fevereiro 20, 2024

A troika fez maravilhas

Só entre 2014 e 2022 o número de hóteis em Lisboa terá crescido 50% e o número de quartos 70%.

Em 2007, no tempo em que o "dono disto tudo" reinava, talvez no auge do seu poder, tinhamos isto "Big Man economy em todo o seus esplendor".

Entretanto li algures:

"Os hoteleiros deram conta de aumentos no preço médio por quarto em todas as regiões de Portugal em 2023, com o preço médio nacional a situar-se nos 141 euros - um aumento de 18% face a 2022.

 Os dados resultam de um estudo conduzido pelo gabinete de estudos e estatísticas da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que inquiriu 476 estabelecimentos hoteleiros entre 2 e 21 de janeiro de 2024.

O maior aumento no preço médio por quarto verificou-se no Alentejo, que em 2023 situou este índice nos 159 euros, numa subida de 29% face a 2022. Também em Lisboa o preço médio por quarto fixou-se nos 159 euros em 2023, contudo, a subida em relação ao ano anterior foi de 4%.

Na lista de maiores subidas do preço médio segue-se a Região Autónoma dos Açores, que ao colocar este indicador a 135 euros verificou uma subida de 25% face aos valores de 2022. Destaque também para a região Norte, cujo preço médio aumentou 21% em 2023 face a 2022, para 132 euros, e para a região Centro, cujo preço médio de 100 euros significou um aumento de 20% deste indicador em relação a 2022."

30 de julho de 2014 devia ser feriado nacional.

sábado, fevereiro 19, 2022

deixem as empresas evoluir ou morrer, ponto!!!

Vou recuar só até 2018 e escolher alguns postais sobre o tema comum "deixem as empresas morrer":

"Se uma sociedade valoriza e premeia o risco económico do empreendedor da economia real gera-se toda uma dinâmica de crescimento, mortalidade e retorno. Se uma sociedade tem medo do risco económico e das suas consequências, começa a pôr em causa o motor ao não permitir que os melhores projectos ganhem os louros e o retorno adequado (recordar Spender e as fundições inglesas nos anos 80 "Apesar das boas intenções") [Moi ici: LER, por favor!!!]
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Se o negócio do leite corre mal para uma parte dos produtores lá aparece um apoio ou um subsídio do governo de turno.
Se o negócio do porco corre mal para uma parte dos produtores ...
Se o negócio do têxtil corre mal para uma parte dos fabricantes ...
Se o negócio da construção corre mal para uma parte dos construtores ...


O texto citado de Spender é muito bom, os apoios podem ajudar a comprar máquinas mas não mudam a mente dos gestores. [Moi ici: Meditem nisto e no texto abaixo] Logo, é dinheiro perdido enquanto se empata a economia com zombies que vão estragar o mercado recorrendo a fórmulas antigas e competindo pelo preço sem racionalidade económica.
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"Vive e deixa morrer" devia ser um lema a seguir por muitos governos."

Ontem, li "Why The Key Management Problem Is Often At The Top": 

"That is precisely the point. It’s actually a key to solving the management puzzle. The relatively weaker performance of the other firms is often the result of what is going on at the top of the firm. [Moi ici: Recordar o clássico aqui no blogue "Há mais variedade de produtividade intrasectoriamente do que intersectorialmente]

That in turn is good news for relatively poorly performing firms: they may be able to improve their performance without massive changes throughout the whole firm. What they need is to fix what's happening at the top.

At the same time, this also explains why the management problems of the weaker performers are so intractable: the top managers have difficulty in solving the problem because it is they who are often the problem. They are reluctant to look at their own behavior in the mirror. It is thus the role of management analysts to hold up the mirror for them and help them begin to discuss the undiscussable."

Este racional, que partilho, é o mesmo que me leva a discordar deste texto:

"Pero el problema de España es que tiene una gran parte de la fuerza laboral poco cualificada e incapaz de aportar valor añadido a la empresa por encima de un determinado nivel de retribución." 

Essa mesma força de trabalho pouco qualificada, emigra para a Alemanha ou França e dá saltos no valor acrescentado. O problema é a incapacidade das decisões da gestão de topo acompanhar o ritmo de subida dos custos de contexto.

Qual a solução? Nacionalizar as empresas? Roubar as empresas? Prender os empresários? Não, os empresários já dão o melhor que sabem e podem. A melhor solução é... deixem as empresas evoluir ou morrer, ponto!!! Claro que o ritmo do aumento dos custos de contexto pode ser tal que poucos conseguem evoluir a tempo, e a taxa de reposição de novos projectos não ser suficiente para renovar a economia. No problema! As pessoas emigram.

 

domingo, janeiro 30, 2022

É preciso resultados

"Todo o seu artigo é um hino à "galhardia e brio profissional dos docentes" e ao que chama "um contínuo de esforços e empenho". Encontro esse argumento muitas vezes quando critico áreas do sector público, sejam escolas ou hospitais. Fixem isto: elogiar o esforço é aquilo que fazemos a uma criança de oito anos. A constante invocação da gota de suor entre adultos representa a infantilização do desempenho laboral, e mostra porque é que somos tão pouco produtivos. Num mundo competitivo, não chega esforçarmo-nos, tal como numa equipa de futebol não basta correr. É preciso resultados."

Lembrei-me logo de Churchill:

"It is no use saying, 'We are doing our best.' You have got to succeed in doing what is necessary." 

Trecho retirado de "Portugal, o país onde se reclamam medalhas pelo esforço" na última página do jornal Público de ontem.

sábado, junho 13, 2020

O futuro do país em banho-maria

Ontem passei as mãos pelas primeiras páginas de um livro, "Pirates in the Navy". Título que joga com as palavras da frase:
"Why join the navy when you can be a pirate!"
E ao ler a introdução aconteceu-me o estranho caso de ler e constantemente pensar em Portugal.

Por navy entenda-se os incumbentes instalados, as empresas grandes, o sistema político.
Por pirates entenda-se as startups, muito mais ágeis e sem tradição a tolher os movimentos.

Agora, ao escrever estas linhas, recordo que o livro "Why Nations Fail" começa com o museu Veneza, uma cidade dominada pela navy que escolheu o imobilismo só para proteger os interesses dos seus incumbentes.
"Startups can do anything.
Companies can only do what’s legal. [Moi ici: Mas que comparação é esta entre a navy e Portugal? Um país que em cerca de 45 anos já vai a caminho da 4ª injecção de capital externo para se salvar(?), deve ter algo de pôdre embutido nos caboucos da sua organização. Um país em que se pensa que só se pode fazer o que é permitido na lei é um país doente e a precisar de piratas]
Having no business model and no market reputation to defend makes startups quite dangerous as competitors. If you combine this with the fact that startups are now better funded and their incentives are aligned with their investors’ goals, large companies are competing with a formidable foe.
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Meanwhile, inside most large companies there are still leaders who question the need to innovate.  [Moi ici: Dentro dos principais partidos, carregados de socialistas de direita ou de esquerda, poucos, muito poucos são os que percebem que algo tem de mudar nesta Dinamarca. Tenho idade suficioente para me lembrar do tempo em que Cavaco defendeu e impôs, contra tudo e contra todo o establishment, a abertura da economia à iniciativa privada com as privatizações. Havemos de chegar a um novo momento do mesmo tipo, não com os actuais políticos, demasiado presos a um modelo que funcionava quando se podia desvalorizar a moeda e enganar os papalvos. Já escrevi aqui no tempo da troika, a ideia de Louçã/Ferreira do Amaral de desvalorizar moeda e de Ferraz da Costa de baixar salários é na prática a mesma. Só que ainda não chegamos lá. Ainda estamos reféns da geração dos distribuidores de riqueza a partir de thin air] To be fair, there is a discernible shift in leadership attitudes towards innovation taking place in most organisations. However, in some large companies there is still an intractable core of leaders who actively resist innovation projects as a waste of time and resources.
It is a myth that innovation is sexy. In a lot of companies, it is career suicide. So, while startups are focused on resisting enemies and competitors that are outside their company, innovators within large companies have to contend with enemies and competitors inside their own companies as well. [Moi ici: Tipicamente as pessoas mais empreendedoras acabam por sair destas organizações incumbentes. Preferem arriscar e respirar melhor do que se subjugar à promessa "Ajoelha-te perante mim e dar-te-ei todo o poder ...". E o que é a emigração portuguesa senão uma decisão de não pactuar com o status-quo?]
Corporate innovation is a paradox. Intrapreneurs – employees who work on entrepreneurial ideas inside an established company – have to innovate for the future, inside a machine designed to run the current business. It is the management of the current business that tends to get in the way of innovation. The bureaucracy and incentives of the organisation are all geared towards improving and exploiting the currently successful products and business models.
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At the same time, these large corporations have entrepreneurial employees who are constantly trying to innovate. As far as I am concerned, these people are crazy. They wake up every morning and go to work to swim against the tide. This is insane! And yet, they exist: [Moi ici: Isto faz-me lembrar uma conversa que tive ontem no Twitter com alguém, sem skin-in-the-game, acerca do salário mínimo... Estes malucos do livro são os empreendedores, os empresário em Portugal. Um país que não os respeita, que pensa o pior deles, mas que depende deles. Podem ter o 9º ano de escolaridade mas nunca mandarão o país para a bancarrota. Podem não gerar muito valor acrescentado, mas fazem a sua parte o melhor que podem e só esperam, como numa corrida de estafetas, que apareça quem faça melhor do que eles. Só que quem protesta ou é funcionário, ou tem medo de arriscar...] passionate employees who are committed to helping their company become more innovative. They can see the future coming and they are committed to ensuring that their company survives in that future."
O futuro do país estará em banho-maria até que apareça alguém capaz de libertar o país para um modelo que não esteja constantemente a depender de esmolas externas e de impostagem crescente.
 

terça-feira, setembro 27, 2011

Cargo cult - um exemplo típico

"Sector automóvel pede incentivo ao abate para travar crise"
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Grandes empresas com nomes como Volvo, Mercedes-Benz, Renault, Honda, Ford, BMW e grupo Volkswagen, pedem ao governo português para sangrar ainda mais os saxões do costume para lhes arranjar mercado.
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E o pior é que o governo é capaz de cair na esparrela...
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Mas a que propósito é que eu tenho de suportar estas empresas?
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O programa anterior já foi um erro de Sócrates, os portugueses andaram a financiar as fábricas de automóveis. Foi o típico exemplo de "cargo cult", fez-se cá porque também se fazia na Alemanha e na França, esquecem-se é da quantidade de empresas e de emprego a fabricar automóveis por cá.

sexta-feira, setembro 02, 2011

Retrato de um país doente

E depois "Contribuintes pagam 60% do corte no défice em 2012 e 2013" não esquecendo que "15% dos contribuintes pagam 85% da colecta, 5% pagam 60% da colecta. Mas ainda é pouco" (via @HelderAMF)

Não esquecer o paciente irlandês "In contrast to Greece and Portugal, Ireland’s current account deficit is moving into a surplus. The rebound is explained partly by the multinational companies, chiefly US-owned, that use Ireland as a European base. But Irish policymakers have played their part, too." Por cá sobem-se os impostos às empresas, por lá, defenderam com unhas e dentes a sua fiscalidade face aos ataques da Alemanha... resultado... a confiança caórdica levou a melhor.
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Por cá: por que é que o PSD argumentava, durante a campanha eleitoral, que descer a TSU era positivo? OK, agora no poder, o mesmo PSD não a quer descer porque não acredita no seu efeito... se ela fosse positiva ela própria contribuiria para o aumento da receita como fenómeno secundário.
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“If you want to change the world, change the metaphor”  escreveu Joseph Campbell  e o governo actual não mudou a metáfora continua a de Sócrates, e, por isso, o seu espírito continua vivo.

quarta-feira, agosto 03, 2011

Todos os dias...

Todos os dias aprendemos novas facetas do que é um Estado-socialista.
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Agora até os próprios são pagos para defenderem os seus interesses...
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"O responsável adianta que “estamos a falar de verbas, que apesar de terem algum volume, são muito pequenas para cada um dos parceiros socais: de cerca de 80 mil euros por ano, mas se dividir isso por dois ou três técnicos, que têm de trabalhar em permanência na concertação, não dá um grande vencimento. Essa verba não pode ser reduzida, há outras mais importantes no Orçamento de Estado onde se pode cortar”."
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Trecho retirado de "Estado paga 500 mil euros a patrões e sindicatos por reuniões de concertação social"

terça-feira, julho 26, 2011

Têm mesmo de mudar de vida

Em 1983, aquando da intervenção do FMI, foram pedidos sacrifícios aos portugueses e às empresas.
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Com a adesão à, então, CEE e com a globalização...
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Em 2011, com a intervenção do FMI, já só estão a ser pedidos sacrifícios aos portugueses.
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Mas o caminho está traçado:
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"Estrangeiros vão-se embora e levam o dinheiro na mala"
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"Emigração anual 1850-2008"

Temos o que construímos

Enquanto por cá a sanha nunca mais abranda:
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"Os apanhadores de cogumelos silvestres que se dedicam à sua comercialização vão ser, a breve prazo, obrigados a ter uma carta de apanhador."
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Na Índia:
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"The flowering of these industrial bases can be traced to the early 1990s. That is when a financial crisis forced Indian policy makers to slough off socialist policies known as the “licenses raj,” which tightly regulated industrial production and kept foreign competition out. The changes let businesses set up factories based on market demand and allowed foreigners to invest in India, exposing domestic companies to greater competition."
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Temos o que construímos.
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Trecho retirado de "Manufactured Goods Lead Surge in Indian Exports"

segunda-feira, julho 25, 2011

Ainda há quem levante a voz contra a impressão de bentos

Felizmente ainda há vozes no mainstream que estão contra a impressão de bentos:
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"Um dos grandes factores de diferenciação desta crise é que não temos política monetária. Até que ponto é que isto pode afectar a economia real?
Claro que afecta e afecta para o bem e para o mal. Tem vantagens e tem inconvenientes. O inconveniente é uma inflexibilidade; a vantagem é evitarmos a tentação de fingir que resolvemos o problema porque é preciso perceber que a possibilidade de desvalorização é uma maneira excelente de aldrabar os trabalhadores. De fingir que se ajustou e as empresas conseguem de repente ter sucesso, ganham competitividade sem fazer nenhuma reforma. Isso é o pior veneno que pode acontecer.
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Um país que tem possibilidade de desvalorização e que actua perante essa ameaça com uma desvalorização vai ter um alívio imediato mas não faz nenhuma reestruturação, não resolve nenhum problema. E daí a uns tempos esse alívio, que fez com que a economia tivesse crescido, volta ao normal e o que é que é preciso fazer? Outra desvalorização. (Moi ici: Exactamente os argumentos que avançamos aqui em "Paralelismos (Parte II)" e aqui "Ainda a propósito de quelques moutons noirs")

É um make-up?
É isso mesmo. Desvalorização é dizer isto: eu agora dou-te o mesmo dinheiro mas esse dinheiro não vale o que valia. Para quem recebe é uma aldrabice. É só isso não é mais nada. A desvalorização não resolve nada. Simplesmente mascara, finge que estamos a pagar. É uma maneira tradicionalmente utilizada pelos Governos para resolver esse problema."
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Depois, César das Neves dá uma resposta lapidar que é tão rara neste país de mentalidade socialista sempre a correr atrás da protecção pedo-mafiosa do papá-Estado.
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"Como é que as empresas podem ganhar competitividade neste momento?
A única maneira segura de ganhar competitividade é ter olho para o negócio; é encontrar novas perspectivas, é mudar as tecnologias, é fazer cortes.
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E há uma enorme quantidade de empresas que fazem muita coisa e são muito boas. (...) As empresas que existem estão neste momento estranguladas por uma enorme quantidade de medidas públicas mas são resistentes porque conseguiram aguentar coisas que nunca ninguém conseguiu. Se o Estado tirar as mãos um bocadinho do pescoço das empresas, só um bocadinho, podemos começar a ter crescimento económico muito significativo."
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É comparar esta mentalidade, infelizmente minoritária em Portugal, com a mentalidade que ocupa imperialmente a mente dos media, dos políticos, da academia e das empresas do regime:
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"Mais de 700 transportadoras fecharam este ano":
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"Carlos Barroso recordou que, depois da paralisação dos transportadores rodoviários, ocorrida em Março, «chegou a ser publicado um conjunto de medidas de apoio ao sector, no sentido de poder ajudar as empresas e salvaguardar postos de trabalho, mas o sector continua exatamente igual»."
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E ninguém se interroga se não existirá capacidade instalada a mais? E ninguém se interroga se não há estratégias alternativas?

segunda-feira, julho 11, 2011

Just in case

Amigos do blogue, do twitter e/ou do facebbok.
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Na eventualidade de, mais dia menos dia, acordarmos num cenário pós-apocalíptico económico, em que o acesso à net, o corralito, a falta de gasolina e electricidade não o permita, só queria deixar-vos umas palavras:
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- Muito obrigado por tudo, pela Vossa amizade, pelo que aprendi convosco e pelo que me diverti.
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Um abraço.

Entregues à bicharada

domingo, junho 26, 2011

Defining moments avizinham-se

Ainda há esperança... mas a mentalidade socialista é muito forte.
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Aguardemos:

quinta-feira, junho 23, 2011

Quem se deixa dominar pelos problemas não tem tempo para apreciar as oportunidades

Os académicos, os políticos e a nomenklatura da CIP não percebem estas coisas:
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"Made in America: Small Businesses Buck the Offshoring Trend":
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"For US firms, the decision to manufacture overseas has long seemed a no-brainer. Labor costs in China and other developing nations have been so cheap that as recently as two or three years ago, anyone who refused to offshore was viewed as a dinosaur, certain to go extinct as bolder companies built the future in Asia. But stamping out products in Guangdong Province is no longer the bargain it once was, and US manufacturing is no longer as expensive. As the labor equation has balanced out, companies—particularly the small to medium-size businesses that make up the innovative guts of America’s technology industry—are taking a long, hard look at the downsides of extending their supply chains to the other side of the planet.

Companies are looking to base their decisions on more than just costs,” says Simon Ellis, head of supply-chain strategies practice at IDC Manufacturing Insights, a market research firm. “They’re looking to shorten lead times, to reduce the inventory they have to carry.” When accounting giant KPMG International recently asked 196 senior executives to list their top concerns for 2011 and 2012, labor costs ranked below product quality and fluctuations in shipping rates and currency values. And 19 percent of the companies that responded to an October survey by MFG.com, an online sourcing marketplace, said they had recently brought all or part of their manufacturing back to North America from overseas, up from 12 percent in the first quarter of 2010. This is one reason US factories managed to add 136,000 jobs last year—the first increase in manufacturing employment since 1997."
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"A January 2010 survey by the consulting firm Grant Thornton found that 44 percent of responders felt they got no benefit from going overseas, while another 7 percent believed that offshoring had actually caused them harm." (Moi ici: Lembro-me de Ventoro...(gráfico da página 16 que coloquei neste postal)").
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Se não fossemos um país socialista podíamos, neste canto ocidental da Europa, aproveitar esta boleia para criar as condições para o renascer da pequena indústria que pode servir parte da Europa... Talvez a Eslováquia o faça...
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E andam os académicos preocupados com o euro... num país que em poucos anos, com uma moeda fraca e salários baixos teve duas ajudas do FMI.

quarta-feira, junho 15, 2011

Please, não troquem mais impostos por mais subsídios

Ler um artigo que tem como título "Queremos ser uma das maiores empresas do mundo" não abona nada de bom no modelo mental que vou carregando comigo por estes dias.
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Não acredito em crescer por crescer, ainda nesta Segunda-feira relatei as conclusões de quem estudou o assunto e chama a atenção para o perigo do volume.
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No entanto, não pude deixar de ficar a simpatizar com a Innovwave, empresa relatada no artigo do JdN de ontem, quando terminam assim:
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""Nunca tivemos nenhum subsídio, no início candidatámos ao QREN e a forma como aquilo funciona, além de consumir uma série de recursos, nem sempre é da forma mais transparente", afirmou Tiago Gonçalves. Assim, a empresa "não precisa de apoios e subsídios", precisamos de recursos bons", concluiu o responsável."

segunda-feira, junho 06, 2011

O socialismo vai continuar

Este socialista, com aquela história:
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"A construção de uma Organização política eficiente, que funcione como um sistema coerente e articulado, optimizando a utilização dos recursos de conhecimento, económicos e sociais nacionais."
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Fez-me pensar nesta frase "Economia portuguesa deve ser submetida a «choque liberal"
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Claro que os socialistas, como acham que a realidade se pode gerir completamente, depois ficam prisioneiros desta escalada "Fed Uncertainty Principle":
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"After all, how can you give such power to a group of fools that have clearly proven they have no idea what they are doing?"
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"The government/quasi-government body most responsible for creating this mess (the Fed), will attempt a big power grab, purportedly to fix whatever problems it creates. The bigger the mess it creates, the more power it will attempt to grab. Over time this leads to dangerously concentrated power into the hands of those who have already proven they do not know what they are doing."
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"Don't expect the Fed to learn from past mistakes. Instead, expect the Fed to repeat them with bigger and bigger doses of exactly what created the initial problem."
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Onde se lê Fed leia-se mentalidade socialista

quinta-feira, maio 26, 2011

Todos socialistas!!!

"Dou um dado concreto no livro, quando perguntamos às pessoas sobre o peso específico do Estado na economia. Qual é o eleitorado mais liberal? Espantosamente, é o do Bloco de Esquerda. Comparativamente, claro, em Portugal não temos eleitorado pró-mercado, é uma categoria completamente residual. (Moi ici: A nossa triste realidade... um dos motivos que nos trouxe até aqui. ) Mas o eleitorado do BE é mais liberal, no sentido económico do termo, que o eleitorado do CDS. É uma coisa muito curiosa porque mostra que, quando Louçã fala de economia, pura e simplesmente nem estão a ouvir o que ele diz. Votam no Bloco de Esquerda por outras razões. Por serem tendencialmente mais instruídos e mais urbanos, não têm medo do mercado. (Moi ici: Será por causa disso?)"
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Trecho retirado daqui.

segunda-feira, maio 02, 2011

Um título que é um tratado

"Patrões despedem 362 pessoas por dia"
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Até parece que um patrão tipo tem gosto em despedir.
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Assim como os jovens não querem trabalhar num sector que está sempre a choramingar-se nos media, quem é que quer arriscar ser patrão em Portugal com esta cultura instalada?

domingo, maio 01, 2011

Logo, qed

Por que é que os media gozam com os egípcios que acreditam que os ataques dos tubarões aos banhistas são comandados pela Mossad e, no entanto, bovinamente acolhem este tipo de afirmações "Mário Soares diz que países socialistas são vítimas da agressão dos mercados".
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Quer dizer, a culpa de termos eleito governos que gastam o que têm e o que não têm é dos mercados...
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"«Hoje em 27 países europeus há três países socialistas, só três, a governar. São eles, Portugal, Espanha e Grécia. Não é por acaso, talvez, que são os três que estão a ser vítimas da agressão que os mercados nos fazem. É impossível aceitar essa agressão», acrescentou."
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É tão fácil fazer a pergunta que ninguém faz (como aquela "OK a assinatura é sua mas foi o sr engº que fez os projectos?"). Então, dr. Soares,  24 países estão bem e não são socialistas, 3 estão mal e são socialistas... não lhe ocorre que a culpa pode ser do socialismo?"
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Se os outros não têm e estão melhor e nós temos e estamos mal, logo qed