segunda-feira, agosto 24, 2020

Música para os meus ouvidos

"When the Covid-19 pandemic subsides, the world is going to look markedly different. The supply shock that started in China in February and the demand shock that followed as the global economy shut down exposed vulnerabilities in the production strategies and supply chains of firms just about everywhere.
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Yet many things are not going to change. Consumers will continue to want low prices (especially in a recession), and firms won’t be able to charge more just because they manufacture in higher-cost home markets. Competition will ensure that. In addition, the pressure to operate efficiently and use capital and manufacturing capacity frugally will remain unrelenting.
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The challenge for companies will be to make their supply chains more resilient without weakening their competitiveness."
É sempre assim: num mundo com cada vez mais incerteza uma das respostas é mais governo, mais centralização, mais regras. Os trechos que se seguem são música para os meus ouvidos:
"During the pandemic, when demand surged in many product categories, manufacturers struggled to shift from supplying one market segment to supplying another, or from making one kind of product to making another. A case in point is the U.S. groceries market, where companies had difficulty adjusting to the plunge in demand from restaurants and cafeterias and the rise in consumer demand. SKU proliferation—the addition of different forms of the same product to serve different market segments—was partly responsible.
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[Moi ici: O trecho que se segue revela um pensamento tão "básico" que me interrogo como pode aparecer na mesma revista que publicou os artigos de Drucker e Christensen. Acham mesmo que o leito ou a manteiga para o canal HORECA é compatível com o leite e a manteiga para o consumidor final? Quantidades e embalagem? Se o produto fosse exactamente o mesmo seria entregue pelos mesmos canais? Come on!!!] Separating demand into many different SKUs makes forecasting more difficult, and trying to fill needs by substituting products during periods of shortage causes a real scramble. The lesson: Companies should reconsider the pros and cons of producing numerous product variations."[Moi ici: Música para os meus ouvidos]
A HBR escreve para um público-alvo que é composto sobretudo por empresas grandes. Empresas grandes são as empresas que estão contra Mongo, que querem servir todo o tipo de clientes. é claro que essas empresas gostariam muito de acabar com a maldita variedade que Mongo traz.

As PMEs que têm pensamento estratégico estão no lado oposto, apostam no aumento da variedade, escolhem um tipo de cliente-alvo e procuram servi-lo obsessivamente.

Trechos retirados de "Global Supply Chains in a Post-Pandemic World"

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