sábado, março 21, 2020

Algumas ideias para aguentar, enquanto se sustem a respiração económica (parte III)

Parte I e parte II.

A minha vénia ao meu parceiro das conversas oxigenadoras: quando ninguém ligava ainda ao coronavírus (inclusivé eu) já ele tinha percebido a gravidade da situação e começado a preparar a sua equipa para o que aí vinha. Ainda ontem, via WhatsApp me enviou esta mensagem:
"as pessoas no chão da fábrica percebem agora que o que nos protege não são 4 paredes fechadas em casa, mas a informação e formação de grupo, porque estamos em terreno virgem e de experimentação. Estivemos a partilhar muitos modos como as pessoas em casa podem ser contaminadas facilmente, não tendo a informação e o treino correcto.
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Hoje senti novamente as pessoas na empresa (a grande maioria) muito estusiamadas ao terminarem o dia, porque se sentem/constroem esperança quando estão juntas. Apesar desta turbulência com "n" fornecedores a fechar e mais um milhão de problemas adiccionais e novos, os prazos não falham e todos acreditamos que se não nos fecharem, vamos cumprir todos os prazos para abril. Isto era algo inexistente há 2 anos atrás quando o mundo era "normal""
Numa mensagem da semana passada escrevia-me que o seu objectivo era fazer da fábrica um local onde as pessoas se sentissem mais seguras do que em casa!!!

O meu parceiro das conversas oxigenadoras, no nosso último almoço, a 27 de Fevereiro, já me tinha falado da analogia com uma viagem por barco, uma vez que já trabalhou na marinha mercante.

Assim, quando vi estes teweets, reconheci a mesma mensagem. Pensei nisto, muito bom!




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