terça-feira, julho 03, 2018

Mais outro exemplo: Provinciano, mas muito à frente (parte II)

Parte I.

Vai continuar a aumentar a frequência com que o tema vai ser objecto de conversa. O retorno do artesão e da arte casados com a tecnologia.

BTW, reparar nesta foto no final da página:


Fez-me regressar a Julho de 2016 e a uma pergunta que coloquei a empresários do calçado: "Não receiam que um dia um par de sapatos possa ser feito e vendido por um trabalhador a partir de casa?" É o que está a acontecer cada vez mais (recordar o lago de nenúfares)
"Craftsmen like Grasso, who is now in his 80s, have remained out of the limelight for decades, as globalisation has put the emphasis firmly on brand names and industrialised manufacturing. But an exhibition opening in Venice in September, at the Fondazione Giorgio Cini on the island of San Giorgio Maggiore, seeks to turn the spotlight back on European craftsmanship and its tradition of master craftsmen.
...
he believes the robotics revolution has a silver lining for traditional manufacturing. “There will be a premium on the human eye and hand. And Europe has got that,” he says."
Um sério risco da nata do online não ser para a fábrica, mas para o operário-artesão contratado directamente pelo vendedor online.

Trecho retirado de "Homo Faber: the master craftsman versus the machine"

2 comentários:

D. Pedro IV disse...

Discordo. Um negócio para ser relevante precisa de uma dimensao minima, a chamada massa critica. Até lá, garantirá no melhor cenário, uma subsistência desafogada ao artesão. Mas aprecio o lado romântico da coisa...

CCz disse...

Não precisam de dimensão crítica, basta-lhes um life-style business com mais liberdade