quinta-feira, abril 07, 2016

Concentração paranóica

Há dias, num projecto balanced scorecard em que a proposta de valor passa pelo QCD (quality, cost and delivery que aprendi com Massaki Imai) usei como avatar este icon:
O sentido é o de caminho sem fim, de jornada permanente para aumentar a eficiência e reduzir os custos, os atrasos e os defeitos. Recordar "Alinhar a empresa, a jornada sem fim".
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Há dias descobri um exemplo interessante da concentração paranóica exigida por este tipo de estratégia.
Toda a gente sabe que os modelo T da Ford eram todos pretos. Por que eram todos da mesma cor é fácil, para não perderem produtividade com mudanças de cor e limpezas de linhas. Por que é que a cor escolhida foi a preta?
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Mais propriamente uma tinta chamada Japan Black.
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Se era a tinta mais barata não sei, o que sei é que a justificação que encontrei foi: porque era a tinta que secava mais depressa e, por isso, permitia produtividades mais altas na linha de secagem.
"it was the ability of japan black to dry quickly that made it a favorite of early mass-produced automobiles such as Henry Ford's Model T. The Ford company's reliance on japan black led Henry Ford to quip "Any customer can have a car painted any colour that he wants so long as it is black".
While other colors were available for automotive finishes, early colored variants of automotive lacquers could take up to 14 days to cure, whereas japan black would cure in 48 hours or less."
Recordar "Preço ou custo?"

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