quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Para pessoas e para PME

Aqui no blogue escreve sobre o advento do Estranhistão (ou Mongo). Ainda esta semana sublinhava uma mensagem da CEO da IBM que parecia retirada daqui:
"And value will be for individuals not for segments.
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You will see the death of average ... and instead you will see an era of YOU"
Esta tendência suporta uma narrativa deste blogue: a vida no futuro será cada vez mais difícil para os gigantes, porque as pessoas não querem ser tratadas como plankton e acham os gigantes "Too Big To Care".
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Talvez porque habite em Portugal, concentro-me em chamar a atenção das PME para o potencial que o Estranhistão carrega consigo. Para muitos pode parecer loucura mas para mim é tão claro que o futuro será muito mais risonho para as PME que com uma estratégia assumam a interacção, a co-criação de valor, as plataformas, os ecossistemas.
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Esko Kilpi, talvez porque habite na Finlândia, está um pouco mais à frente e já não pensa nas PME mas na etapa seguinte, nas pessoas, nos freelancers, nos empreendedores.
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Primeiro, a Finlândia. Enquanto a geração egoísta cá do burgo se empertigava toda por causa da reacção da Finlândia ao empréstimo a Portugal nós escrevíamos vários postais, desde 2009 até ao de Agosto de 2015 em "A lição finlandesa". A revista The Economist do passado dia 6 de Fevereiro traçava um retrato da actualidade finlandesa em "Permafrost". Não é um ambiente bonito. O velho continua a morrer e o novo ainda não mostra a sua graça, ou seja, os finlandeses ainda estão a fuçar, à procura de alternativas.
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É neste ambiente que Esko Kilpi escreve e é influenciado. E gostei muito de "A new agenda connecting people and business":
"The definition of an employee is “somebody who works for another person or a company for pay”. It is then not about you, but about what the other people want of you, and, they don’t really want you, but what you can do, your competences.
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The post-industrial revolution is a revolution in power. More and more opportunities are democratized. The new power is vested in knowledgeable people. Just as the industrial revolution catered to managers and firms, the post-industrial world rewards individuals and networks.
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[Moi ici: Acho interessante, na argumentação usada para as pessoas, o facto de eu a usar há anos aqui para as PME. Diferenciação, saber que há sempre uma alternativa ainda que tenha de ser construída, formulada, trabalhada] “Onlyness is what only that one individual can bring to a situation. It includes the journey and passions of each human.”
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I interpret “Onlyness” as a form of responsibility that grows from your own context. [Moi ici: Muito de effectuation também] Response-ability, the ability to choose what you do is one of the key work skills in the future. [Moi ici: O trecho que se segue é precioso. Quantas vezes aqui no blogue escrevemos sobre o discurso do coitadinho, o discurso do locus de controlo no exterior, o discurso da vítima...]  It is the polar opposite of the learned helplessness created during the industrial era. Learned helplessness is a belief that we are at the mercy of external forces, the managers, the employers, the markets, and not in control of what is happening to us. Martin Seligman claims that this feeling is not only learned but built in as a feature in many of our social systems, [Moi ici: Lê.se e como não recordar Constança Cunha e Sá e a sua indução de cortisol] where somebody else, by default, tells us what we should think and do. In the post-industrial world we need to make a conscious effort to clear our minds of learned helplessness. [Moi ici: O que pode passar por desistir dos media]
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[Moi ici: Reparar a seguir no paralelismo com o que escrevo para as PME em "Estratégia e pontos fortes, o ovo ou a galinha"] What would work be like if your own life, your own context would be the starting point? Should individuals then think like firms do? Just as companies today dissolve their boundaries and erase their hierarchies, so must the individual be ready to invent and reinvent herself. Many people have already started thinking this way.
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Knowledge of your abilities, interests, strengths and weaknesses is essential to becoming response-able in choosing and changing your career. These are the important personal criteria. However, the overwhelming majority of job seekers react to purely external criteria, the conditions created by employers or financial pressures. Huge life decisions often turn on external factors instead of one’s own directions for the future and the strongest practical skills one has. [Moi ici: Como não recordar esta lição] The legacy of the industrial age is strangely passive workers simply falling into their jobs. Too few people actively make a connection between what they are good at and what they do for a living. It is ironic that we wonder why people are not engaged.
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No human being is exactly like another. We are all unique combinations of talents and experiences that never existed before and will never exist again in quite the same way. No one has ever done precisely what you are now doing. No one has ever faced your future. But life is not something to step back from and admire. We never get it quite right. It is never perfect. Therefore it should always be under construction."

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