terça-feira, janeiro 12, 2016

Agricultura e o futuro


De um lado o passado agarrado a abordagens que tiveram sucesso, que foram adequadas até que o mundo mudou, "Preço do leite caiu seis cêntimos em 2015" e sempre com amplo espaço nos media, tentam evitar a mudança.
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Do outro, os que souberam adaptar-se a esse mundo alterado:
Saliento em "Portugal será de novo um país agrícola? Europa vê grande potencial":
"Hoje, a agricultura e as pescas passam mais despercebidas. Fortemente desmanteladas desde que Portugal aderiu à UE (então CEE, em 1986), algumas atividades ficaram, [Moi ici: Como o têxtil, o calçado, o mobiliário, a metalomecânica e a cerâmica entre outros] em todo o caso, mais produtivas.
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o sector agroalimentar tem relevância nas exportações de bens: pesa 12% do total e cresce 6% ao ano.
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Algo pode estar a mudar outra vez, indicam vários estudos e os relatos vivos de alguns (jovens) que estão a trocar as cidades e os empregos nos serviços pelo campo e por projetos agrícolas inovadores, exportadores.
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Portugal é, na análise do Cedefop, emblemático. No país que outrora foi profundamente agrícola, o maior número de oportunidades de emprego está, justamente e outra vez, na agricultura – cerca de 26% do total será para trabalhadores qualificados em agricultura, floresta e pesca, muito acima da projeção para a UE”, referem os peritos.
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“Parece que Portugal está a acelerar a sua transição para uma economia mais intensiva em conhecimento”, além de que as projeções indicam que cerca de dois terços de todas as oportunidades de emprego entre agora e 2025 irão requerer qualificações de nível alto e médio”.
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[Moi ici: Interessante esta ponta de pensamento estratégico] “Há muita gente a produzir plantas aromáticas e medicinais em Portugal, mas nós fazemo-lo de forma biológica. Isso diferencia-nos e torna as nossas plantas melhores.”
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Exportamos 100%, o clima é uma vantagem.”"
Recordar as palavras de Jaime Silva:

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