sexta-feira, dezembro 04, 2015

Actividades versus resultados

Há dias recordava em "Ceci n'est pas une pipe" a diferença entre conformidade e desempenho.
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Depois, esta semana, em "Mongo e os medicamentos", interroguei-me sinceramente sobre as dificuldades na Saúde para evoluir para a personalização.
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Agora, leio "What Health Care Leaders Need to Do to Improve Value for Patients" e sublinho:
"More and more health care organizations are beginning to track their performance on outcomes – and they’re finding that getting started isn’t easy. The change that’s needed can be overwhelming. Measuring outcomes requires redesigned workflows, enhanced coordination across departments, and investment in new resources. Above all, it requires strong resolve and adept leadership."
Recuei a 2007 e a "Mais um monumento à treta - parte II" e aos planos de actividades da administração pública, carregados de actividades e parcos, muito parcos em metas, em pôr o pescoço no cepo, em comprometerem-se com resultados ... já oiço as palavras do outra vez ministro:
"Acham que a função de um Governo é estar a antecipar uma evolução negativa para a qual não tem ainda nenhum dado que o confirme? Se o estivesse a fazer, seria um profundo erro."
Quando uma organização abandona a segurança das actividades e se concentra no que realmente interessa, os resultados, é uma mudança de paradigma brutal.

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