sábado, maio 09, 2015

Evolução do desemprego, o que mais ninguém lhe diz

O gráfico que se segue regista a evolução mensal do número de desempregados em Portugal, registados pelo IEFP, entre Janeiro de 2002 e Março de 2015.
Cada coluna representa o número total de desempregados em cada mês.
Cada coluna está dividida em 5 cores. Na base temos o peso do número de desempregados na Construção. Depois, a vermelho, temos a contribuição do número de desempregados no Alojamento e restauração. Depois, a contribuição do sector do Comércio por grosso e a retalho. Depois, a cor laranja a contribuição do sector do imobiliário. Por fim, a castanho a contribuição de todos os outros sectores (restantes Serviços, Indústria e Agricultura).
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Algumas observações:

  • O número de desempregados nos quatro sectores descriminados, em Março de 2015, é igual ao total de desempregados que se registava em Janeiro de 2002.
  • O número de desempregados nos outros sectores, em Março de 2015 está quase a chegar ao número de desempregados nos mesmos sectores, em Janeiro de 2002.(figura acima)
Como é que que se criam 200 mil empregos nos sectores (Construção, Imobiliário, Comércio e Restauração) sem introduzir insustentabilidade na economia?
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Como é que se criam incentivos para que as pessoas aceitem emprego em novos sectores de actividade?

3 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

"Como é que se criam incentivos para que as pessoas aceitem emprego em novos sectores de actividade?"

Se em todos os sectores há desemprego, o problema é a falta de vontade de mudar de sector? Ou há 200 000 empregos por preencher nos outros sectores?

CCz disse...

Tem alternativas suas a propor?

Carlos Albuquerque disse...

Se não há empregos noutros sectores o melhor é não arranjar incentivos para empregos que não existem.

A menos que o objectivo dos incentivos seja o de aumentar a oferta nas áreas em que ainda há pouco desemprego, de modo a diminuir os salários, mesmo nos sectores em que os custos laborais não são problema.