domingo, abril 13, 2014

Outra vez, mais boas notícias

Depois dos números do automóvel (18,4%), depois dos números do têxtil (15%), eis os números do mobiliário e colchoaria:
"O sector do mobiliário e colchoaria verificou um aumento das exportações de 19% em Janeiro e Fevereiro, face a igual período de 2013, anunciou hoje a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA)."
Acham que esta gente está com medo da austeridade no Estado?

3 comentários:

Bruno Fonseca disse...

boas meu caro!

tentei já colocar 2 comentários, contudo, em ambas as tentativas deu erro.

relativamente ao "sentimento geral", verdade seja dita, desde o final do ano passado que se nota uma melhoria clara, quase todas as empresas industriais que conheço estão a crescer.

aliás, na semana passada estive em 2 empresas industriais que não produzem mais porque estão absolutamente nos limites em termos de produção. nem conseguem fazer stock.

ambas as empresas são bastante curiosas, e têm em comum o facto de durante o período de crise terem tido a coragem (e a capacidade já agora) de investirem. aliás, conheço vários exemplos de empresas que durante os últimos 2 ou 3 anos investiram, e sentem agora o retorno desse investimento.

bem haja!

Bruno Fonseca disse...

já agora, em relação a essas duas empresas, têm em comum a estratégia que foi adaptada.

uma delas, uma indústria em Lisboa, o director geral referiu-me, muito orgulhoso (e com razão para isso)que estavam a aumentar os preços para a Alemanha e continuavam a aumentar as vendas!
foi curioso. disse que durante anos a estratégia de entrada foi vender mais barato (nenhum norte europeu compraria ao mesmo preço a uma empresa portuguesa que a uma alemã ou holandesa), então a estratégia foi garantir prazos, qualidade e um preço relativo mais barato. foram ganhando a confiança e respeito dos clientes, foram evoluindo, foram investindo em desenvolvimento, começaram a investir em comunicação e começam agora a sentir esse efeito. hoje, já conceberam produtos que foram copiados por multinacionais, conseguem praticar um preço semelhante aos concorrentes europeues e vendem em países que nunca imaginaram conseguir.
vendem tudo com marca própria, estão a aumentar significativamente as vendas (30% no primeiro trimestre), e têm imensos pedidos, estando a reestruturar a fábrica para aumentar a capacidade produtiva.

CCz disse...

Na semana passada vi números de um sector 100% não-transaccionável que cresceu 24% no último ano