sábado, maio 25, 2013

Perigosa propaganda liberal que quer promover a precariedade, outra vez

Já recebi a mensagem da Amazon a comunicar-me que o livro encomendado já há alguns meses, finalmente foi publicado e expedido. Trata-se de "The End of Competitive Advantage" de Rita Gunther McGrath.
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Tim Kastelle já leu o livro e, recentemente, escreveu sobre ele em "Competitive Advantage is Dead. Or at Least Dying.", ao ler este trecho retirado do livro:
"As one senior executive noted, “Inherently, companies like ours are super agile, because we are not in control of our own destiny (Moi ici: Lembrei-me logo do uso da palavra refém!)… We can only live off something that our clients have decided to do.” This makes Sagentia a model for where more and more businesses are headed—as competitive advantages shorten and competition comes from everywhere, increasingly firms are in the same position, that is, “not in control of [their] own destiny.” Consistent, ongoing innovation and extraordinary closeness to customers is the only possible response."
Pensei logo na quantidade de fazedores de opinião neste país que são incapazes de perceber esta mudança no mundo económico e que são capazes de apelidar estes livros de "perigosa propaganda neo-liberal promotora da precariedade".
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Um "senior executive" que afirme "we are not in control of our own destiny" não será, não é entendido por estes fazedores de opinião e rapidamente rotulado de explorador.


1 comentário:

notes disse...

Consigo ouvir os vermelhos de serviço:

"Os trabalhadores não são gado para estarem em exibição!!!!!"

"Quase um ano para fazer um lenço?!!! Há marosca de certeza!!!!!

"Quanto é que ganha o trabalhador? Está sindicalizado? Não seria melhor estarem no desemprego?"

http://www.ft.com/cms/s/0/cad7a30c-c2cf-11e2-bbbd-00144feab7de.html#axzz2UCOHaDU4