sábado, janeiro 05, 2013

Sexo dos anjos


- Ele [o Gaspar] vai ficar com um problema.
- Oh, wait!

30 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

Gaspar, Cavaco, Passos Coelho, Paulo Portas, António Borges, Eduardo Catroga e outros do género nunca estiveram realmente com "skin in the game" neste jogo. Aliás, se estivessem, teriam garantido à priori que o OGE não violava a Constituição em vez de brincarem ao gato e ao rato com o Tribunal Constitucional e deixarem o país começar o ano correndo o risco de ter que alterar o orçamento a meio.

CCz disse...

A Matemática está-se marimbando para as nossas opiniões. Os contribuintes portugueses têm de pagar a dívida, e os juros da dívida.
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Preferia que tivéssemos ido para bancarrota?

Carlos Albuquerque disse...

Preferia que em 2012 não houvesse discriminação público/privado e houvesse cortes iguais para todos via IRS. O esforço devia ter sido para todos, com pressupostos realistas.

Se o resultado final for a bancarrota, quanto mais cedo melhor.

Se não for, há que fazer os cortes todos o mais rapidamente possível para haver estabilidade. Ora já desde os tempos de Sócrates e continuando agora, cada novo orçamento traz sempre novas medidas de austeridade. Nunca bastam as do orçamento anterior. Que confiança pode existir para qualquer actividade económica, seja dos indivíduos ou das empresas?

Para enfrentar os esforços a união é muito importante. Quando um país enfrenta uma guerra não é o momento de mandar apenas uns quantos fazer um esforço enquanto os outros são considerados mais importantes. Assim, em vez de todos combatermos uma guerra contra a dívida andamos a combater-nos uns aos outros. É lamentável, mas foi a escolha deste governo. Não era inevitável nem nos ajuda a pagar a dívida. É apenas uma maneira rápida, fácil, incompetente e ilegal de tapar um pequeno buraco ao mesmo tempo que se continuam a gastar somas muito maiores em todo o tipo de negócios pouco claros.

CCz disse...

"Ora já desde os tempos de Sócrates e continuando agora, cada novo orçamento traz sempre novas medidas de austeridade. Nunca bastam as do orçamento anterior."
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E porquê?
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Por que nunca bastam as do orçamento anterior?
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Não terá a ver com um Estado que cresceu demasiado à conta do dinheiro fácil emprestado pelo exterior?
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Não terá a ver com políticos que, para aplicarem cosmética nos números do desemprego e do PIB, fomentaram até ao absurdo actividades económicas que cresceram para lá da realidade?
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"Assim, em vez de todos combatermos uma guerra contra a dívida andamos a combater-nos uns aos outros."
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Os 700 mil desempregados e os emigrados agradecem-lhe a solidariedade.

Carlos Albuquerque disse...

"Por que nunca bastam as do orçamento anterior?"

Porque os modelos usados pelos governos estão simplesmente errados. Possivelmente porque havia o preconceito ideológico que os cortes na despesa pública eram sempre bons. Agora até os técnicos do FMI reconhecem que nas crises actuais o efeito recessivo foi mal estimado. Por cá o OGE 2013 continua a esquecer isto e ninguém o considera viável.

"Não terá a ver com um Estado que cresceu demasiado à conta do dinheiro fácil emprestado pelo exterior?"

Não. Se fosse simplesmente isso já deveríamos estar com uma economia a funcionar muito bem. Não só o peso dos salários do estado no PIB tem vindo a baixar desde 2005 como em 2012 terá atingido mínimos recorde, pelo menos desde 1995. O que cresceu foi por um lado a dívida e os compromissos financeiros e por outro as prestações sociais.

"Não terá a ver com políticos que, para aplicarem cosmética nos números do desemprego e do PIB, fomentaram até ao absurdo actividades económicas que cresceram para lá da realidade?"

Sim, mas com duas ressalvas. Primeiro as actividades fomentadas ficaram fora do perímetro do estado. Foram contratadas a privados. Segundo não é muito verossímil que a intenção fundamental fosse reduzir desemprego e aumentar o PIB. Isso foi apenas a desculpa pública. As estatísticas ajudam a ganhar eleições mas não a pagar contas em Paris nem a assegurar lugares de administração em empresas privadas depois de terminados os mandatos público.

"Os 700 mil desempregados e os emigrados agradecem-lhe a solidariedade."

Podem agradecer porque não me viu recusar os aumentos de impostos via IRS. E é por essa via que a solidariedade chega aos desempregados e aos pensionistas. Por outro lado é precisamente quem fica dependente de prestações sociais que mais precisa de serviços públicos de qualidade e gratuitos. Em contrapartida quem ganha milhões e recusa taxas de IRS muito abaixo das que vigoraram nos EUA de 1945 a 1975 é que recusa a solidariedade.

Quanto aos emigrados, em que os ajuda esta guerra interna? Não foi precisamente o governo que começou por dizer que estava cada um por sua conta e que o país não tinha nada para lhes oferecer?

CCz disse...

Meu caro, consegue melhor do que isso.
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Não percebo qual é o interesse do artigo que refere. Se ler o artigo, nas páginas 3 e 7 os autores dizem que as conclusões a que chegaram não podem ser usadas para criticar a decisão da consolidação orçamental.
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Acredita que um Estado sem crédito podia continuar a gastar o que gastava porque esse gasto era sustentável e gerava mais dinheiro do que custava? Acredita mesmo nisso?
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Acredita mesmo que o dinheiro aplicado no Estado gera um retorno superior?
LOL

Carlos Albuquerque disse...

Quando um estado tem que fazer cortes da dimensão dos que estavam previstos para 2012, nas circunstâncias em que Portugal está, o que não pode é imaginar que o impacto desses cortes será reduzido. É isso que o artigo diz. Isso nada tem a ver com a necessidade dos cortes, tem a ver com a qualidade das previsões das receitas fiscais nesse ano!

A falha no défice para 2012 deu-se do lado da receita. O governo falhou as previsões pois insistiu em efeitos reduzidos contra a opinião de muitos economistas. Para 2013 já ninguém acredita nas previsões de receita do estado.

O dinheiro gasto pelo estado pode ter um retorno superior (no fundo é a isso que se referem os multiplicadores fiscais superiores a um) mas não de qualquer maneira. Um estado à beira da bancarrota não tem margem para tentar esse efeito.

O efeito global de tudo isto é que este governo tem sido muito frouxo na aplicação da austeridade. Aplica aos poucos, sempre em doses inferiores ao necessário.

Precisava de aplicar doses mais fortes mas para isso tinha que ter uma capacidade de liderança e de união dos portugueses incompatível com todos os pequenos programas que vai pondo em prática (ataque aos funcionários, proteção dos bancos e grandes grupos ligados às PPPs, redução de salários e de direitos laborais, privatização de monopólios, etc.)

O pior é que austeridade a conta gotas é como um antibiótico em doses insuficientes: só serve para fortalecer o mal em vez de o erradicar. Por isso os portugueses vivem cada vez pior e a dívida ultrapassa os 120% do PIB.

CCz disse...

Ah!
Afinal estamos mais próximos do que parece.
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Então, sempre concorda que a receita das receitas está esgotada e que o governo devia ter avançado mais com os cortes.

Carlos Albuquerque disse...

O estado tem dívidas e compromissos. Com os seus trabalhadores, com os credores, com as PPPs, com o BPN, etc. O estado tem possibilidade de cobrar impostos. Se os impostos nunca vão chegar para os compromissos então o melhor é assumir a falência e ir para a bancarrota o mais depressa possível. Se queremos evitar isso temos todos que assumir que vamos pagar mais impostos durante uns tempos. Mas de modo a que a dívida seja travada e reduzida, para que os impostos possam descer depois.

Querer default selectivo aos contratos de trabalho e às pensões e não querer mais impostos sobre os rendimentos elevados ou sobre empresas que têm lucros injustificados nas PPPs parece-me simplesmente imoral e desestruturante para a sociedade.

Se se viola a Constituição para os salários e pensões, não se é capaz de alterar os contratos de PPPs com rendibilidades garantidas a taxas injustificadas?

CCz disse...

Se apesar de cobrar os impostos mais altos da Europa o Estado não consegue receita para se sustentar, sem défice, então,...
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A sua solução é ainda mais impostos?
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Faz-me lembrar aquela mulher que disse a Salomão, tem de haver justiça, mate-se a criança e que cada uma fique com um bocado.

Carlos Albuquerque disse...

E qual é a criança neste caso?

Carlos Albuquerque disse...

Esperava que definindo a criança ficasse claro que não estamos perante o julgamento de Salomão.

A menos que a criança seja precisamente o conceito do país, Portugal, que alguns aceitam facilmente dividir entre ricos e pobres, entre os grandes grupos privados que têm o direito de verem os seus contratos escrupulosamente respeitados e os pensionistas e funcionários públicos que podem ver os seus contratos e direitos sempre alterados.

Também não deixa de ser interessante a divisão quase racista entre o trabalho no sector público e o trabalho no sector privado. Os funcionários públicos deveriam abdicar dos seus salários em nome do bem comum mas os que no privado estão nos escalões mais altos do IRS não aceitam abdicar dos seus rendimentos para os mesmos fins.

CCz disse...

Já reparou que parece aquela personagem do Herman José, o Mário Cortes?
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Sabe como é que funciona no privado? Quando o patrão não tem o dinheiro, a empresa fecha. Quando o patrão vê a vida a andar para trás re-estrrutura a empresa.
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Até agora, certamente erro meu, não ouvi ninguém nos media contra o IRS mais elevado. Se reparar, o que ouve é muito reformado do Estado, com pensões chorudas a protestar.
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Mas não fique com dúvidas, sou contra o IRS alto, por mim o patrão Estado re-struturava-se, assim, é uma carraça nas costas das pessoas.
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Ás vezes não lhe respondo porque os meus neurónios-espelho percebem-no, em Junho de 1987 convidaram-me para fazer carreira na universidade e eu, por causa do que via a nível de guerras entre facções de professores, com educação, declinei.
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Já reparou no que escreve e na quantidade que escreve quando a sua veia de Mário Cortes é tocada? Eu estou contra este Estado, mas sigo em frente, não fico como palestinianos e israelitas sempre a pôr sal na ferida, sempre a levar a vida demasiado a sério.

Carlos Albuquerque disse...

Esgotam-se as ideias e começa-se a discutir pessoas e intenções? Era demasiado fácil, acredite.

"Sabe como é que funciona no privado? Quando o patrão não tem o dinheiro, a empresa fecha."

Óptimo, fecha-se o estado. Já pensou nisso a sério?

Quanto a reestruturar o estado, não reparou que isso anda a ser feito há décadas? E numa reestruturação corta os sectores produtivos para sustentar os não produtivos? Corta nos serviços prestados pelo estado para pagar juros de dívidas e compromissos, alguns dos quais ilegais e/ou imorais?

Quando diz que está contra este estado, de que estado está a falar?

Já pensou porque é que os estados mais civilizados têm constituições e separação de poderes?

Imagina o estado ideal à semelhança de uma empresa?

Qual o país do mundo que mais se aproxima do seu ideal de estado?

CCz disse...

"Qual o país do mundo que mais se aproxima do seu ideal de estado?"

O meu ideal é um que seja sustentado pelos seus cidadãos sem os transformar em escravos.

Olhe bem para aqueles gráficos do relatório do FMI.

Olhe bem para eles, um a um.

Carlos Albuquerque disse...

Já estive a dar uma vista de olhos ao relatório e a ver os gráficos quase todos um a um.

O relatório é um excelente exemplo do Portugal de hoje: encomenda lá fora um estudo atabalhoado, ainda por cima com dados fornecidos cá dentro. Admito que a credibilidade do governo para apresentar um estudo para debate seja nula. Mas por este caminho o FMI também não pode ser levado muito a sério.

Estamos em 2013 a discutir políticas para 2014 e muitos gráficos usam dados de 2010.

O relatório parece conter erros básicos de aritmética, ou deveremos chamar-lhes criatividade numérica?.

Quanto aos resultados da educação, convém não esquecer no debate os últimos resultados de estudos internacionais, aqui e aqui.

Alguns dos comentários sobre educação são nitidamente superficiais, típicos de quem escreve qualquer coisa que lhe disseram. Um especialmente engraçado é "raising curriculum standards (metas curriculares)" (pág. 58). As metas não elevam as normas curriculares. Será uma grande sorte se não as baixarem mesmo. Os custos público/privado têm sido alvo de análises bem mais profundas no blogue "Educação do meu umbigo"

Se o resto estiver ao nível da educação, não é com estudos desta qualidade que vamos chegar a um país melhor. Quando muito poderá servir como ponto de partida para análises mais profundas.

CCz disse...

Quando quiser vir conhecer uma realidade em que os professores arranjam esquema para ficarem com horas extra diga-me, que dou-lhe as coordenadas para investigação.
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"Faz um bom retrato do monstro do Estado, da sua dimensão desproporcionada para a riqueza produzida no País e das suas iniquidades. Percebe-se rapidamente que a reforma da Administração Pública é inevitável. Tem que ser feita rapidamente. As medidas avançadas pelos técnicos do fundo são polémicas e muitas delas são demasiado radicais. Porém, não devem ser pura e simplesmente ignoradas. Pelo contrário, devem ser debatidas."
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http://economico.sapo.pt/noticias/vale-a-pena-ler-o-relatorio-do-fmi_159909.html

Carlos Albuquerque disse...

Um dos sectores em que o estudo mais pretende mexer é o da educação. É patente que nesse sector até os indicadores mais básicos estão errados. Dizer que este estudo faz um bom retrato do estado é como dizer que este estudo é um bom retrato do futebol português e serve para discutir o futuro do Sporting.

Carlos Albuquerque disse...

Na página 25 do "estudo", nota 27:

"Part of the difficulty of using the special mobility pool has been attributed to the cumbersome evaluation model that it entails. In order to speed up the process, one possibility could be to introduce a system of online
national exams for the public workforce that generates objective criteria to assign workers to the mobility pool."

Exames onlines como critério para manter ou sair? Alguma organização que se pretenda funcional usa este critério para dispensar trabalhadores que já tem ao seu serviço? Alguém recomendaria esta metodologia numa empresa?

Já agora, quando os professores chamaram a atenção para o absurdo do sistema de avaliação, ainda no tempo de Sócrates, muita gente dizia que um péssimo sistema era melhor do que nenhum. O FMI diz agora que o sistema não serve para nada. Ninguém é responsabilizado pelo tempo perdido?

CCz disse...

eheh "quando os professores chamaram a atenção para o absurdo do sistema de avaliação", uma classe que vive da avaliação tem um medo que se pela dela. tem de reconhecer que é cómico.

CCz disse...

mais uns que agradecem a equidade http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/Detalhe/sumolcompal_avanca_com_despedimento_colectivo_de_70_pessoas.html

Carlos Albuquerque disse...

"mais uns que agradecem a equidade"

Pois. Estão como os professores que depois de anos de serviço ficaram sem colocação em Setembro. E isto depois de em 2011 e 2012 terem visto os seus ordenados cortados a pretexto de que... tinham estabilidade no emprego!

E a avaliação de professores já está em vigor. Nem para os relatórios do FMI serve! Para quê o tempo gasto?

Experimente introduzir numa empresa o processo de avaliação concebido por Maria de Lurdes Rodrigues. Vai certamente fazer disparar os resultados da empresa.

A aversão ao estado e à função pública que certas correntes apresentam é tal que tudo lhes serve para os ataques. Qualquer relatório errado serve, qualquer avaliação absurda serve, tudo.

Depois espantam-se que as pessoas se defendam com a Constituição da República. Mas até a Constituição pode ser rasgada, desde que seja para atacar os do costume.

Não seria mais sensato perceber que as pessoas que trabalham na função pública são pessoas como as outras? Que, como nas empresas privadas, há quem faça muito mais do que lhe era pedido e há quem faça tudo para fazer pouco?

Quem é que anda a "pôr sal na ferida"?

Onde poderá chegar um país dividido?

CCz disse...

eheh não sou eu que escrevo

"O estudo que o Governo pediu ao FMI retrata um Estado irracional, esbanjador e injusto porque capturado por pequenos grupos. Não são apenas as Parcerias Público-Privadas rodoviárias que se alimentam à mesa do Orçamento.. São também alguns professores, alguns médicos, alguns militares, alguns polícias e alguns pensionistas."

Não se exalte, o azeite acaba sempre por vir ao de cima.

Carlos Albuquerque disse...

O estudo é uma trapalhada.

Argumentar com base nele não prova mesmo nada. É um panfleto, em que se percebe que as conclusões estavam escritas antes de os dados serem reunidos. Quando os dados não estavam de acordo com as conclusões, os dados foram esquecidos.

Diz-se que há poucos alunos por professor. Fazem-se as contas e há erro de aritmética. As médias portuguesas estavam em 2010 dentro dos intervalos normais e hoje estarão ainda com mais alunos por professor. Conclusão: há professores a mais!

Isto que vem ao de cima não é a verdade do azeite mas apenas o gás da desinformação e do preconceito.

Se no debate acha normal ignorar os factos e a realidade, que devemos usar como referência?

Esta visão anti-estado tem mais de fundamentalismo religioso do que de outra coisa. Bem posso argumentar com números que a resposta vem sempre baseada nos comentários dos "teólogos de serviço" ao texto "revelado" dos "técnicos" do FMI.

CCz disse...

"It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it"

Carlos Albuquerque disse...

Isso aplica-se aos dois.

No fundo estamos a ver quem paga a conta dos desmandos dos últimos anos. Eu acho que se deve dividir via IRS porque todos votámos e assim paga mais quem mais ganha.

No seu caso parece achar que devem ser os funcionários públicos a pagá-la.

Agora agarrar-se desta forma a um relatório que não tem qualquer credibilidade não deixa de me espantar.

CCz disse...

Que eu saiba os 4 mil milhões a cortar é para o futuro, é para minimizar défices futuros. O passado já está na dívida, não no défice.

Eheheh mate-se a criança!
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Fique na sua e seja feliz

CCz disse...

Que eu saiba os 4 mil milhões a cortar é para o futuro, é para minimizar défices futuros. O passado já está na dívida, não no défice.

Eheheh mate-se a criança!
.
Fique na sua e seja feliz

Carlos Albuquerque disse...

"Que eu saiba os 4 mil milhões a cortar é para o futuro, é para minimizar défices futuros."

Desconte o peso do serviço da dívida às contas futuras e verá que o défice é para pagar os desmandos do passado.

Aliás a prova da distorção do debate é que ninguém encontra maneira de cortar no estado sem desmantelar o próprio estado.

E se julga que um país sem estado funciona, aponte-me um. Senão, quem é que está a querer matar a criança país?

CCz disse...

E se julga que um estado sem iniciativa privada funciona, aponte-me um.
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