segunda-feira, junho 11, 2012

Sem escudos, sem bentos, sem espinhas

"O pormenor das contas nacionais do primeiro trimestre, publicado na sexta-feira pelo INE, confirma o ajustamento externo abrupto que está a ser feito pela economia portuguesa. No que diz respeito às trocas com o exterior, Portugal já atingiu a situação que se registava em 1998, antes da chegada do euro."
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Trecho retirado de "Défice externo recua para níveis do tempo do escudo"
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BTW, "No caso português, em março foi a primeira vez, desde janeiro de 2011, que os indicadores compósitos não se degradam."

4 comentários:

Anónimo disse...

Pra que serve o défice externo se o consumo interno atingir os níveis de 1978?

CCz disse...

Para parar de, como comunidade, cavarmos um poço cada vez mais fundo.
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Se o défice externo continuar negativo é porque continuamos a gastar mais do que ganhamos, logo, a dívida do país continua a aumentar.
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Se recuarmos a 1978 (porquê 1978?) é porque, como comunidade, não geramos rendimento para mais.

Anónimo disse...

1978 foi o ano da 1ª intervenção FMI.

Nenhum país alguma vez pagou até hoje as suas dívidas e também não é agora que isso vai acontecer.

E se não gerarmos rendimento para vivermos agradavelmente é porque merecemos viver na indigência... Interessante ideia de redistribuição da riqueza e construção do tal mercado.

CCz disse...

Modelos mentais diferentes.

1º acredito que as dívidas devem ser honradas

2º não gosto de viver na dependência da "bondade" de outrém

3º acredito em viver dentro das possibilidades do que conseguimos gerar

é o meu modelo mental, lutar contra a entropia, atrasar o seu progresso.