terça-feira, novembro 29, 2011

São vários tomos

Sim, vários tomos, vários compêndios, todo um estilo de vida que se resume nesta frase:
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"E não podem obrigar, por exemplo, a que só se realizem despesas só após termos dinheiro para elas."
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São 36 anos a viver sem limitações a sério...
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Também isto vai mudar.
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"Com a noção de que os “técnicos do FMI poderiam visitar outros municípios”, Maria da Luz Rosinha mostrou-se sobretudo “preocupada com alguma diferença de opinião no que diz respeito à forma como se desenvolve a execução da despesa e da receita” numa autarquia. “Eles não têm um grande conhecimento do funcionamento dos municípios, estão apenas preocupados com os défices e o endividamento. E não podem obrigar, por exemplo, a que só se realizem despesas só após termos dinheiro para elas. Isso seria uma gestão muito doméstica e sem recurso a cartão de crédito”, concluiu.

6 comentários:

lookingforjohn disse...

Eu queria comentar isto, mas não consigo...

lookingforjohn disse...

"Isso seria uma gestão muito doméstica"

lookingforjohn disse...

Não se pode matá-los? (no activo e em liberdade são um perigo... mas prender, reformar ou tê-los desempregados também nos dava prejuízo...)

TA disse...

É sempre fácil descontextualizar as afirmações. Qualquer família/empresa quando necessita de fazer grandes investimentos tem de recorrer ao crédito, não se pode ficar à espera de reunir o capital suficiente para efectuar o investimento " a pronto"...

CCz disse...

Pois é caro TA, não deixa de ter razão.
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Contudo, a que é que a Administração Pública chama investimento?
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Quantas vezes aquilo a que se chama investimento não é mais do que torrar dinheiro em fachadas?
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Como em Estarreja que faz renovações espectaculares de estradas municipais e, depois, não põe lâmpadas nas iluminárias para não gastar energia.
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Não concorda que o modelo mental de olhar para, gerir e usar o dinheiro na Administração Pública vai ter de mudar?
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Acha que temos de continuar a tolerar AJJ ou LFM?

lookingforjohn disse...

Não sei porquê, mas quer-me parecer que:
1. Gastar sem ter, ou antes de ter, não dá grande saúde.
2. Ter ou dosear as necessidades em função do crédito a que se acede é um desvio da razão, e também traz maus resultados.