terça-feira, abril 26, 2011

É tiro e queda...

Ainda na semana passada este tema surgiu numa reunião com empresários:
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- Está a dizer que tenho de deixar de trabalhar com certos clientes? E como pago a minha estrutura?
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Sempre que se fala de clientes-alvo e de focalização, é tiro e queda o tema vem à baila.
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O medo e mesmo, a vergonha, de ser mais pequeno tolhe um pouco.
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Alguns textos interessantes sobre o tema:
Gostava de saber a evolução desta experiência não em volume mas em termos de rentabilidade:

2 comentários:

andrecruzzzz disse...

muitas vezes o empresário toma isso com um sinal de que terá mesmo de reduzir o numero de pessoas que emprega.
apesar de reconhecer que a estrutura da sua empresa é pesada e onerosa e ineficiente, no seu intimo a medida do seu sucesso e auto-estima passa pelo numero de pessoas que emprega.
e força-se a si próprio a continuar um modelo com virtudes e com as mesmos problemas de sempre..sente-se nos ultimos anos a remar continuamente somente para o barco continuar no mesmo sitio com o mesmo numero de passageiros.
E existem imensos assim pelo pais.
que nao enriqueceram particularmente apesar de muitos acharem que sim. Que contam pelos dedos de uma mão o numero de pessoas que tiveram de despedir.
Sao empresários que ainda se lembram muito bem de onde vieram e que só conhecem esta forma de retribuir o muito que a vida e os seus empregados lhe deram : este ponto é tb importante pois raramente nunca se atribuiram qquer merito , antes o endossando na totalidade aos seus empregados.
O mérito que nunca lhe deram antes de ser patrão, nos tempos da outra senhora.

CCz disse...

Eu argumento que não têm de mandar clientes embora sem mais nem menos. Têm sim de preparar um plano de transição para que um dia só tenham clientes-alvo.
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Contudo, às vezes há casos impressionantes como o do exemplo final neste postal http://balancedscorecard.blogspot.com/2011/04/blasfemia.html
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Há empresas que perdem dinheiro por servirem tantos clientes diferentes.
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Como refere, temi pela vida de alguns empresários em 2009. As empresas estiveram quase, quase a quinar e a vergonha que isso seria na pequena cidade onde vivem ... temi pelas suas vidas.