sexta-feira, abril 15, 2011

Desesperança

Frases que retirei desta declaração do filósofo José Gil:
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"Não há esperança...
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Não há crença...
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Se houvesse luz ao fim do túnel, mas é que não vemos nada...
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Penúria sustentável..."
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Como é possível que o meu pensamento acerca do futuro e o deste homem sejam quase imagens opostas?
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Quantas fábricas que exportam é que o filósofo já visitou nos últimos 2 anos?
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O filósofo não lê as notícias e não se interroga sobre quais os alicerces onde assentam as exportações? Ou será que pensa que é tudo via mega-empresas do regime?
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Volto a repetir o trecho do filme:



Se alguém conhecer José Gil diga-lhe que estou disponível para lhe mostrar um Portugal que dá esperança, não a esperança cor-de-rosa de Nicolau Santos, mas uma esperança baseada em factos e sobretudo em histórias de gente concreta que sabe como se compete com moeda forte e como se faz o by-pass aos chineses.
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Mete-me impressão como é que estes intelectuais depois de tanto reflectirem, na vida real, no dia a dia não terem confiança quase nenhuma nos empreendedores anónimos deste país.

3 comentários:

José Meireles Graça disse...

Não tenho nada contra filósofos a perorarem sobre economia. Pelo contrário: não direi que seja preciso ser filósofo para ser economista, mas certamente é preciso ter mais do que rudimentos de História - e algum conhecimento de Filosofia também não atrapalha. Agora este senhor ... li um livro dele, quando ficou famoso, e não entendi um terço; outro terço pareceram-me banalidades; e o resto eram, a meu ver, tolices. A parte que não entendi se calhar era a boa. E daí, a julgar pelo resto, eram frases. Tem jeito para fazer frases profundas, o homem. Mas já não me lembro de nenhuma.

CCz disse...

Caro JMG:
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Antes de mais um docinho para si
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http://www.elconfidencial.com/en-exclusiva/2011/eurodiputados-vuelos-business-privilegios-20110415-77503.html

CCz disse...

A minha mente, relativamente a esse senhor, encalhou na frase final, ainda a ando a remoer.
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Tanta reflexão, tanta reflexão e não consegue perceber o poder dos milhões de anónimos? Não conseguem desligar o cordão umbilical do Estado que lhes dá o "soma" regular.