terça-feira, fevereiro 22, 2011

Deolindeiros nos jornais, ou mais um frete ao poder?

Ontem, critiquei este artigo "Malparado das famílias cai pela primeira vez ao fim de um ano" no twitter porque o achei superficial, porque ficou pela espuma, porque não foi à procura de uma explicação. Parece artigo encomendado...
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Hoje, primeiro, encontro este artigo de Paulo Querido "O que devem os jornais fazer":
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De onde sublinho "Instead of chronicling every routine meeting, press conference and police call, papers should stop sweating the small stuff so they can zero in on stories that:"
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Segundo, no DE de hoje "Mais de 28 mil famílias deixaram de pagar crédito à banca".
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Gostava que os jornais, em vez de estagiários deolindeiros, tivessem gente que olha para as notícias e se interroga sobre elas e sobre o que está por trás delas.
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Gostava que o i explicasse a sua notícia de ontem, e a ligasse à notícia do DE de hoje, explicando que não há contradição.
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Se quiserem eu faço-lhes um desenho para lhes dar uma pista

2 comentários:

Unknown disse...

o problema chama-se factor euro. quando por meia dúzia de tostões se consegue alguém para escrever qualquer coisa, chegamos a isto.

CCz disse...

Pelo título, até parece que não estavam à espera!!!
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=471929
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Então esta gente não sabe que os bancos, periodicamente, vendem os créditos duvidosos?