quinta-feira, setembro 23, 2010

Mais um retrato do mundo que aí vem - Sonho de um optimista ingénuo (parte VI)

Na semana passada, num texto que estou a preparar para dar resposta a uma encomenda de um pequeno livro, escrevi num capítulo a que chamei "Quem somos?":
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"A resposta à pergunta: “Qual é o negócio da empresa?” pode dar uma âncora de estabilidade num mundo em mudança permanente por que remete a empresa para um outro nível de pensamento, para algo que é mais profundo que a espuma e o reboliço do dia-a-dia.
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Qual é o negócio da empresa? Qual é a sua razão de ser? Qual é a sua finalidade? Para que é que ela existe? Qual é a sua Missão?
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Muitas empresas pensam que o seu negócio é fabricar um produto. Nos tempos que correm isso é curto, isso é muito curto.
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Uma empresa pode produzir sapatos e estar no negócio da moda! Outra empresa pode produzir sapatos e estar no negócio da rapidez, da flexibilidade! Outra empresa ainda, pode produzir sapatos e estar no negócio de vender minutos de trabalho!
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Qual é o negócio da sua empresa? Qual é a sua missão?"
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Ontem descobri este texto do semanário Sol "Calçado português pisa o caminho da moda com diversificação da oferta" onde se pode ler algo nesta linha:
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"Depois de ganharem fama nos pés, as empresas nacionais de calçado estão a diversificar a oferta com o lançamento de novos produtos que complementam as colecções de sapatos e algumas querem tornar-se grupos de moda.
A Fly London, do grupo Kyaia, deu na maior feira de calçado, em Milão, mais um passo na caminhada «para se transformar numa marca do segmento de moda» com o lançamento de uma linha de óculos de sol, cintos e bijutaria."
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É um dos caminhos a seguir... mais um exemplo da explosão das pequenas empresas que vão inundar o mercado de opções, de escolhas, que vão acabar com a sociedade de consumo massificado.

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