terça-feira, maio 27, 2008

Vítor Constâncio diz que não há margem para descer impostos

No Diário Económico de hoje "Vítor Constâncio diz que não há margem para descer impostos“, assinado por Margarida Peixoto.
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Vivemos, como comunidade, as ilusões do fim. A maioria ainda acredita que este modelo de economia consegue suportar as promessas dos políticos de ontem e de hoje.
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A dura realidade vai continuar a irromper, aqui e ali. Quando chegarmos ao fim das ilusões estaremos prontos para a grande revolução, a revolução feita pelos anónimos, pela livre iniciativa " And it demonstrated that if you give people no choice but to be creative and innovative, they will find solutions."
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(Raul, a parte sobre educação no link anterior é impressionante, só que está em inglês... experimente usar o Babelfish, ajudou-me a ler este)
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"New Zealand had an education system that was failing as well. It was failing about 30 percent of its children - especially those in lower socio-economic areas. We had put more and more money into education for 20 years, and achieved worse and worse results.
It cost us twice as much to get a poorer result than we did 20 years previously with much less money. So we decided to rethink what we were doing here as well."
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Link fornecido por Helder

7 comentários:

Raul Martins disse...

Obrigado pelo "tradutor"; é razoável.
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Temos mesmo que ir ao fundo para batermos à porta de uma verdadeira revolução. Não podemos "acordar" antes?
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"O que fazemos?"
"O que devemos fazer?"
"Elimine o que não devemos fazer."
"E quem deve pagar?"
Um processo interessante.
A evitar que "os nossos impostos paguem coisas que não nos beneficiam.
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O texto é realmente impressionante, na área da educação e nas outras.
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É preciso encontrar "subsídios" é na criatividade e inovação. Sem dúvida!
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O que eu achei interessante foi o chamarem os "cérebros mais brilhantes" para "fingirem" (a tal batota) que não havia leis e que criassem novas. Um corte. É um caminho.
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Há muita coisa a reflectir.
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E obrigado por me chamar atenção para estes textos.
Um abraço tribal (ou ainda tenho que fazer a iniciação?).

CCz disse...

Um abraço tribal retribuído!
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Na mesma linha vai este artigo de um deputado trabalhista do parlamento inglês

http://www.telegraph.co.uk/opinion/main.jhtml?xml=/opinion/2008/05/27/do2701.xml

CCz disse...

Cara Teresa,

Isto é para me armar ao carapau, descobri que já posso decifrar os hieroglifos teutónicos:
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1. Notieren Sie all Ihre Fähigkeiten:
– Welches besondere Fachwissen haben Sie?
– Welche praktischen Erfahrungen haben Sie?
– Welche Probleme Ihrer Kunden können Sie
besonders gut lösen?
– Was machen Sie am liebsten?
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ahaha fantastisch

Raul Martins disse...

Ainda sobre a parte do texto em que fala da educação e da necessidade dos professores se "desunharem", uma colega de mestrado partilhou comigo, há semanas, o que na escola fizeram para conquistar alunos. Os professores há dois anos resolveram investir no acompanhamento dos alunos no refeitório e no recreio. Todos os professores ficaram com horas para estar nesses espaços. Mais ordem, menos indisciplina nos recreiso, maior conforto nos alunos, maior segurança sentida pelos pais, resultado: não têm falta de alunos.A mensagem de uma escola segura e de que os alunos se sentem bem passou as fronteiras da escola. No outro quarteirão, a outra escola está com dificuldades e pensa também em alternativas.
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Em certas escolas pensa-se que este trabalho é desprestigiante para os professores. Quando chegar a altura de ter que lutar pelos seus clientes porque isso significa manter o seu posto de trabalho de certeza que pensarão de maneira diferente.
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Agora vou ler o outro texto.
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Saudações tribais. E não é que gosto desta expressão?

Anónimo disse...

Bom dia ccz:
O seu alemao é perfeito. E que prazer me dá que esteja a aprender a língua de Goethe.
Aqui vai uma máxima de Ortega y Gasset:
"Das Leben, das uns gegeben ist, ist uns nicht als etwas Fertiges gegeben, sondern wir müssen es uns gestalten, und zwar jeder sein eigenes."
Aguardo a traducao, em último caso em espanhol.
Genieße den Tag!

CCz disse...

Bonito, bonito, vou colocá-la na minha lista de citações.
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Volto a isto.

CCz disse...

"A vida, que nos é dada, não nos é dada como algo completo e terminado, antes somos nós próprios que a temos de construir"
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Ah! Grande Ortega Y Gasset...