quinta-feira, maio 15, 2008

Comparar as implicações de diferentes propostas de valor (parte II)

Neste postal de ontem, acabámos com a referência à importância do franchising.

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A imagem é preciosa:

"We can learn much about achieving excellence - not only for our customers, but for ourselves - by taking a lesson from franchises. The franchising concept has been wildly successful over the past 40 years.
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The appeal of a franchise is rooted in two promises. First, there's a very clear promise to the customer that's reflected in the brand.
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Second, there's a promise to the business owner (franchisee) of a well-considered and proven business model that delivers on the customer promise. The result is two-fold. It delivers something of excellence to the customer ...
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It also delivers something of excellence to the business owner - a predictable return on investment, established business procedures, employee training, staffing plans, marketing strategies and interested customers.
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The point isn't that all businesses should be franchised; the point is that all businesses would benefit from taking the same holistic approach to excellence that franchises take. Franchised businesses recognize that there are two products - the product or service which the customer buys, and the business which the investor buys."
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Trecho retirado de "Six Disciplines for Excellence" de Gary Harpst.
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Por vezes sinto que às empresas falta alguma capacidade de distanciamento e reflexão sobre si próprias e sobre o seu posicionamento, para começarem a pensar a nível de modelo para o negócio.Sem um modelo, nunca teremos uma abordagem coerente, que possa ser transmitida e explicada.

5 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia ccz:
A partir do dia de hoje vou seguir as palavras sábias de Wittgenstein:

" Se nao podes falar sobre uma
coisa, cala-te."

Saudacoes de uma compatriota.

CCz disse...

Cara Teresa,
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Há aquela expressão, julgo que de um oficial nazi, "Sempre que oiço falar de cultura, a mão desliza-me logo para o revólver." (ou algo do género), é uma lembrança parva da minha parte, mas assim que li a sua mensagem associada a Wittgenstein, lembrei-me logo de uma afirmação que Popper faz no livro "Em busca de um mundo melhor", algo do género, vou procurar escrever de memória:
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Espinoza dizia que havia um local onde nenhum tirano podia entrar, um local onde qualquer humano podia ser livre. O seu cérebro, o seu pensamento. Nenhum ditador pode lá entrar e analisar o seu conteúdo.
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A primeira vez que li este texto, eu, ccz, concordei com Espinosa. O nosso pensamento é um lugar inexpugnável onde podemos ser livres.
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Depois li o comentário de Popper à afirmação de Espinosa, algo do género:
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Espinosa está errado, pois de nada serve sermos livres de pensamento se não pudermos falar com os outros, se não pudermos trocar ideias, só somos realmente humanos quando interagimos com os outros.
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Neste espaço, desde que nos respeitemos uns aos outros, podemos falar livremente e dizer o que pensamos. E quando não comunicamos, perdemos todos.
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Quando numa organização duas pessoas estão sempre, mas sempre de acordo... uma delas está a mais.
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Portanto dispare sempre!
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Qual o seu livro preferido de Wittgenstein?
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Que tal está a achar o livro de Popper?
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Saudações tribais

Raul Martins disse...

Não comento o post.
Alimento os comentários: E quando não comunicamos, perdemos todos... é verdade. Seja no trabalho, com os amigos, em família...
Eu comunico, logo existo.
Desde o princípio, esta argamassa de vida da qual viemos e somos, e na qual fomos e somos agraciados pelo bom Deus que tudo apreciou da varanda da sua eternidade e viu que tudo era bom e muito bom; desde o princípio, somos chamados à comunicação numa história que nos há-de levar à comunhão, como diz o nosso Carvalho Rodrigues: "É que, um dia, nós, em vez de comunicar, vamos comungar."

Carpe diem!

Anónimo disse...

Boa noite ccz:
Como leu nos comentários lá em baixo nao segui as palavras sábias do Ludwig.
Gostei muito da polémica com os seus amigos. É verdade que adoro debates. Os meus amigos aqui dizem que eu sou sempre do contra. Bem, eu sou um pouco superficial e nunca levo as coisas muito a sério.
Ás suas perguntas nao lhe posso responder assim à pressa. Wittgenstein teve umas ideias e depois outras, tenho que reflectir primeiro antes de responder das quais eu sou adepta.
O livro do Popper ainda nao comecei a ler. Mas como é uma reuniao de conferencias e dissertacoes que ele fez durante 30anos, algumas delas já as conheco.

NUTZE DEN TAG! (Quis copiar o Raúl)

Anónimo disse...

Boa noite ccz:
Como leu nos comentários lá em baixo nao segui as palavras sábias do Ludwig.
Gostei muito da polémica com os seus amigos. É verdade que adoro debates. Os meus amigos aqui dizem que eu sou sempre do contra. Bem, eu sou um pouco superficial e nunca levo as coisas muito a sério.
Ás suas perguntas nao lhe posso responder assim à pressa. Wittgenstein teve umas ideias e depois outras, tenho que reflectir primeiro antes de responder das quais eu sou adepta.
O livro do Popper ainda nao comecei a ler. Mas como é uma reuniao de conferencias e dissertacoes que ele fez durante 30anos, algumas delas já as conheco.

NUTZE DEN TAG! (Quis copiar o Raúl)