quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Sobre as reuniões

Nem de propósito, no mesmo dia em que este artigo de opinião foi publicado no Diário Económico, durante uma viagem de comboio, estive a rascunhar no papel, os tópicos a incluir no subcapítulo 11.5 do meu futuro livro sobre gestão ambiental alinhada com o negócio e não com a treta dos procedimentos e papéis. Esse subcapítulo aborda a preparação da informação para as reuniões periódicas de avaliação do desempenho do sistema, da organização.

Alguns dos tópicos que refiro começam com a pergunta: para que fazemos uma reunião de gestão?

Não é, não devia ser para apresentar dados, não devia ser para reflectir ou rever dados.
As reuniões são demasiado caras, para que se desperdice tempo nessas tarefas que podem ser feitas com antecedência e isoladamente, no silêncio e recato dos gabinetes. Se existirem dúvidas ao estudar a documentação, o telefone, ou o e-mail, ou o corredor, ajudam a dissipar e esclarecer.
As reuniões são para fazer a única coisa que faz sentido realizar em conjunto, em equipa: tomar decisões.
Que decisões se impõem com base nos dados? Que alternativas temos?

Como só preparamos a informação na véspera… na véspera? Na manhã anterior, nas horas anteriores…. na meia-hora anterior… na própria reunião, enquanto não chega a vez, acabamos a apresentar a informação.
O horário nobre, o tempo precioso é aproveitado a tentar perceber o que dizem as tabelas, os números queninos… é um 6 ou um 5? É um 9 ou um 8?
Como o tempo é escasso… há que o aproveitar bem! Logo, o que ganha é o sound-byte, é o evento, o “happenning”
Como o tempo é escasso, com sorte :) não há tempo para olhar para o último conjunto de indicadores (eheheh)

1 comentário:

Anónimo disse...

JÁ VI ESTE FILME!!!MUITAS E MUITAS VEZES